13 ativistas gays foram presos no último domingo, 2/12, em Moscou por promoverem um protesto contra o prefeito da capital russa, Yuri Lujkov.
Os manifestantes foram detidos quando se dirigiam ao colégio eleitoral do político a fim de protestar contra suas ações homofóbicas.
O grupo pretendia rasurar cédulas de votação, escrevendo mensagens contrárias a Yuri e sua política antigay, como “Não aos homofóbicos” e “Não a Lujkov, mas eles foram denunciados antes que concluíssem a ação.
Um dos detidos foi Nikolai Alexeiev, que já havia sido preso duas vezes por desordem pública. É ele quem tenta organizar a parada gay de Moscou. Dizemos “tenta” pois o evento sempre é barrado pelas autoridades locais.
"Não fizemos nada ilegal. Somente fomos votar. Detiveram-nos sem sequer terem se identificado", argumentou Nikolai.
O presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, Vladimir Churov, afirmou no domingo que a participação do eleitorado no pleito à Duma do Estado (ou Câmara dos Deputados) seria maior que há quatro anos – previsão de 60% de participação dos eleitores.