As cores do arco-íris tomaram conta de Copacabana durante a 18ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, que aconteceu no último domingo (13).
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Durante a manifestação, que contou com 15 trios elétricos e teve notável falta de participação de clubes gays, serviços como vacinação contra Hepatite B, distribuição de preservativos e conscientização para a testagem do vírus HIV foram oferecidos ao público.
Lideranças do movimento LGBT fizeram um longo discurso de abertura, após a tradicional apresentação de Jane di Castro cantando o Hino Nacional.
Jane di Castro ao lado da atriz Leandra Leal
Representando a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, Bruno Monteiro alertou sobre a importância do Disque denuncia em casos de homofobia. “O disque 100 é um serviço importante porque nós precisamos saber onde essa violência acontece para poder direcionar políticas públicas”, declarou.
A luta por igualdade foi ressaltada pelo ativista Carlos Tufvesson, da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual. “Se temos os mesmos deveres, temos os mesmos direitos. Ainda temos que lutar, mas isso um dia ainda não será preciso”, afirmou.
Claudio Nascimento, coordenador do Programa Rio Sem Homofobia, falou sobre o disque cidadania LGBT e os Centros de Cidadania, “que já atenderam mais de 18 mil pessoas”.
Carlos Nascimento: coordenador do Programa Rio Sem Homofobia
Sempre presente em manifestações em prol da diversidade, Carlos Minc, secretário de Estado de Ambiente, relembrou sua primeira participação na Parada. “Eu participo desde a primeira edição. O Rio de Janeiro foi o primeiro estado que aprovou a lei que garante direitos previdenciários iguais aos heterossexuais”, afirmou.
Carlos Minc, secretário de Estado de Ambiente, acena do trio aos participantes
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) também marcou presença na manifestação mostrando o seu apoio à greve de professores do Rio.
"Esse é um dia de festa, mas também de mobilização. Durante o ano todo nossos direitos são desrespeitados. Declinei do convite de vir num carro porque acho importante politizar a parada", declarou o deputado enquanto seguia pela Avenida Atlântica.
Deputado Federal Jean Wyllys em apoio aos professores
A manifestação contou ainda com um grupo mascarado, os "Pink Bloc". Cerca de 50 manifestantes acompanharam a manifestação com os rostos cobertos por camisetas na cor rosa. O grupo ficou concentrado no final do desfile e lançavam purpurinas ao público.
Participantes do "Pink Block"
Confira no álbum abaixo mais fotos da 18ª Parada Gay do Rio de Janeiro.
