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1ª Caminhada Lésbica do RJ

Copacabana merecidamente foi, neste domingo (30), palco do evento considerado de maior importância no encerramento do Mês da Visibilidade Lésbica do RJ. Acostumada a grandes multidões e manifestos, a praia ganhou novas cores e deu passagem à 1ª Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais do Estado do Rio de Janeiro.

Organizada pelo grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, a caminhada contou, inicialmente, com cerca de 200 a 300 pessoas que se concentraram em frente ao Posto 6 da praia. Lésbicas e bissexuais de várias partes da cidade e até mesmo de outras cidades e regiões do país compareceram para lutar pela diversidade e reivindicar direitos iguais.

Em um tom político, discursos dos organizadores e apoiadores do evento deram início à manifestação. Entre eles, o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc e a Deputada Federal Cida Diogo- PT/RJ chamaram a atenção do público para a grandiosidade do acontecimento.

Questionada sobre a realização da 1ª Caminhada, a presidente lésbica do Grupo Arco-Íris, Gilza Rodrigues, disse acreditar que o evento pode ser entendido como um momento de luta específico: “A parada gay absorve toda a família da comunidade LGBT. A caminhada lésbica vem acrescentar, com mais clareza, as suas reivindicações. Todo o processo de inserção das mulheres, em qualquer esfera da sociedade, sempre se deu com mais dificuldade, sempre foi mais moroso. É preciso acelerá-lo. Acreditamos que a caminhada possa se caracterizar como uma das formas de garantir que seja considerada a luta das lésbicas, bissexuais e transexuais.”

O público, que contava não apenas com a participação de lésbicas e bissexuais, mas também com a de gays, homens e mulheres heterossexuais, transexuais, e travestis, seguiu animado em direção ao Posto 2 da praia de Copacabana, embalado ao som das DJs que comandavam as pick-ups. Alguns, claro, mais conscientes da importância do evento, mas todos com o discurso em comum de apoio à diversidade.

Ao que parece, a primeira edição da Caminhada de Mulheres Lésbicas e Bissexuais do Rio de Janeiro surpreendeu, agradando seu público e deixando claro seus objetivos e projeções. Foi um marco na cidade, na luta pelos direitos homossexuais femininos e na reafirmação de conscientização da igualdade sexual.

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