O sol abriu neste sábado (3), depois de uma sexta-feira chuvosa e com previsões de ciclone extratropical para o litoral catarinense permitindo que a 3° Parada da Diversidade arrastasse cerca de 50 mil pessoas, segundo a PM, pela Beira Mar, alegrando quem estivesse ao alcance dos potentes trios elétricos, ameaçados pela ECAD, que alegava que a organização não havia pago direitos autorais para usar as músicas que seriam tocadas ao longo do trajeto.
Quem abriu a Parada foi a Babalu, empresa que promove festas para mulheres em Florianópolis. Com camisetas cor-de-rosa e participantes a pé, de bicicleta ou patins, bastava obedecer o lema: “Nós votamos para preservar”, idéia de uma das sócias após participar de paradas na Europa.
O carro da Perversion Party, somente para mulheres, foi o mais animado e não parou de pular ao som das DJs PatyLaus e Anazul. Mulheres bonitas e sorridentes ladeavam o carro ovacionando as DJs aos gritos de “linda, maravilhosa” e dançando até a exaustão.
No chão, famílias, crianças e idosos, acompanhavam com palmas, sorrisos e incentivos, mostrando que a luta pelo respeito vem surtindo efeito e contagiando quem se permitiu abrir o coração pela celebração da diversidade.
E quem teve pique para chegar até o final do trajeto, ainda pôde curtir show de pagode, música dos anos 70 e DJs.
Um exemplo de que ainda se pode fazer parada com harmonia, paz e civilidade.
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