A Madonna de Civitavecchia, famosa por suas alegações de lacrimações milagrosas, completa 30 anos desde o primeiro evento registrado. A história começou em 2 de fevereiro de 1995, quando a pequena Jessica Gregori, de apenas seis anos, percebeu que uma estátua da Madonna, que seu pai havia construído no jardim, parecia chorar. As lágrimas, que foram identificadas como sangue, rapidamente atraíram a atenção de fiéis e curiosos, resultando em um afluxo de pessoas na cidade. A situação se intensificou a ponto de o bispo da região, Girolamo Grillo, inicialmente cético, ser forçado a reavaliar suas crenças após presenciar o fenômeno em primeira mão. Ele passou a acreditar que a situação poderia ter um significado divino, embora a Santa Sé nunca tenha se pronunciado oficialmente sobre o evento. Em meio a investigações e ceticismo, a estátua foi até mesmo sequestrada pela justiça para evitar tumultos. Hoje, a segunda Madonna, idêntica à primeira, continua a transpirar um líquido oleoso e perfumado, mantendo viva a esperança de muitos devotos. As celebrações em Civitavecchia, que incluem peregrinações e vigílias, refletem a persistente devoção e o mistério que cercam esses eventos, que continuam a fascinar e polarizar opiniões entre crentes e céticos. Apesar das controvérsias, a história da Madonna de Civitavecchia permanece como um exemplo poderoso da fé e da busca por milagres no mundo contemporâneo.
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