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“60 Anos Após Ivone Lara: Como Mulheres Estão Transformando o Carnaval Carioca e Quebrando Barreiras no Samba”

"60 Anos Após Ivone Lara: Como Mulheres Estão Transformando o Carnaval Carioca e Quebrando Barreiras no Samba"
"60 Anos Após Ivone Lara: Como Mulheres Estão Transformando o Carnaval Carioca e Quebrando Barreiras no Samba"

O Carnaval carioca, que sempre foi um espaço de expressão e resistência, agora celebra um marco histórico de protagonismo feminino, 60 anos após Ivone Lara se tornar a primeira mulher a assinar um samba-enredo. Lara, que fez história em 1965 com “Os Cinco Bailes da História do Rio” para o Império Serrano, abriu portas para que hoje mulheres como Anitta, Guanayra Firmino e Cátia Drumond possam brilhar na folia. Anitta se destaca como uma das compositoras do samba-enredo da Unidos da Tijuca, enquanto Guanayra Firmino se torna a primeira mulher a presidir a Estação Primeira de Mangueira, demonstrando a quebra de paradigmas em um cenário tradicionalmente masculino.

Guanayra, que cresceu na comunidade e passou por diversas funções dentro da escola, enfatiza que ainda enfrenta preconceitos, especialmente dentro do próprio meio do samba. Ela declara: “Ainda tem muito isso de achar que uma mulher não vai dar conta”. Contudo, sua gestão é marcada por uma organização financeira sólida, quebrando a visão de que esse é um território exclusivamente masculino.

Assim como Guanayra, Cátia Drumond assume a presidência da Imperatriz Leopoldinense, continuando o legado de sua família e enfrentando os desafios do machismo no Carnaval. Tânia Bisteka, uma das poucas mulheres em cargos elevados, e Lara Mara Rodrigues, uma jovem diretora que surpreendeu a todos com sua atuação, também são exemplos de como o espaço feminino no samba está crescendo.

Essas mulheres não apenas ocupam cargos de liderança, mas também buscam abrir caminhos para outras, inspirando novas gerações a acreditarem em seu potencial. O samba-enredo deste ano da Unidos de Padre Miguel, que homenageia Iá Nassô, reforça essa narrativa de empoderamento feminino ao afirmar que o espaço é governado por mulheres. Apesar das conquistas, a luta pela igualdade e reconhecimento continua, como destacou a jornalista Rachel Valença, ao apontar que as mulheres ainda são minoria nas composições de samba. Assim, o legado de Ivone Lara persiste, inspirando e desafiando a atualidade do Carnaval.

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