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61% dos profissionais LGBT no Brasil escondem sua orientação sexual no trabalho

É inegável os avanços ocorridos nos últimos anos no tocante à pauta LGBT e na conquista de direitos básicos, hoje assegurado por leis. Também foi notável o apoio das empresas que passaram a abrir maior espaço para a diversidade sexual, muito graças à descoberta do ‘pink money’. Entretanto, muitos LGBTs ainda omitem sua orientação sexual e identidade de gênero no ambiente de trabalho por medo de sofrer represálias e discriminação. Uma pesquisa da Organização americana Center for Talent Innovation, que ouviu mais de 12,2 mil profissionais (desse total, quase 2 mil eram gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) de dez países: Brasil, África do Sul, Cingapura, Estados Unidos, Hong Kong, Índia, Reino Unido, Rússia e Turquia. O resultado apontou que, no continente ocidental, o Brasil é o país com maior quantidade de profissionais LGBTs vivendo no armário ou evitando falar sobre sua orientação sexual e/ou identidade de gênero com os colegas de trabalho. 61% dos LGBTs formalmente empregados no país não falam sobre o assunto. 49% afirmam que não escondem, mas preferem não mencionar o assunto e, inclusive, alteram o comportamento para ‘não dar pinta’. Esse resultado é de 50% na África do Sul; 30% nos Estados Unidos e de 28% na Inglaterra. Nos países asiáticos e na Rússia, onde a homossexualidade é reprimida, inclusive com possibilidade de prisão em alguns deles, pena também prevista em alguns países do continente africano, o número de LGBTs “no armário” é próximo dos 100%.

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