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700 gays cubanos são presos preventivamente por conta da homossexualidade

Em sua ultima edição, a revista espanhola "Interviú" resolveu investigar a situação da comunidade gay em Cuba. E as descobertas não foram agradáveis: mais de 700 gays estão presos por conta de sua orientação sexual, outros são multados por serem homossexuais e, pasmem, há uma parcela que é presa preventivamente. Desmunhecou, cadeia.

Segundo o último relatório da fundação "LGBT Reinaldo Arenas" 4 mil homossexuais foram foram presos ou multados em Havana no ano de 2007 e, em 2008, 3.500. Para 2009 e 2010, ainda há levantamento, mas segundo Aliomar Janjaque, presidente da fundação "já há mais detenções notificadas neste ano em comparação com o mesmo período do ano passado".

Aliomar também denuncia na reportagem que a política de prisão preventiva tem sido constante nos últimos anos. "Em janeiro, seis jovens gays foram condenados a três anos de prisão por que representavam um perigo pré-delito". Ou seja, o fato de aparentar ser homossexual já é motivo para prisão em Cuba. 

Aos que são presos são impostas "medidas de recuperação terapêutica" e "vigilância" por parte dos órgãos da "Polícia Nacional Revolucionária". O presidente da Ong também faz críticas a Mariela Castro, filha do atual presidente de Cuba, Raul Castro, e diretora do Cenesex (Centro Nacional de Educação Sexual).

Para Aliomar, Mariela vende para o exterior uma imagem falsa de uma Cuba simpatizante. "Muitas pessoas são enganadas pela propaganda gay friendly de Mariela Castro. Mas, a revolução e o governo cubano ainda são homofobicos e os gays cubanos continuam a serem perseguidos", lamenta o ativista.

Leia a reportagem na íntegra aqui.

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