A tradicional Feira Cultural GLBT, que este ano está em sua 8ª edição, volta a ocorrer na Praça da República. Depois de crescer muito, a Feira teve que deixar o histórico Largo do Arouche, para ocupar o Vale do Anhangabaú. Mesmo com a aprovação do novo local, o deslocamento para a Praça da República foi recebido com empolgação pelos militantes e expositores. O evento será no dia 22 de maio, feriado de Corpus Christi, a partir das 10h, com uma programação mais eclética, devido à criação de uma coordenadoria artística, sob responsabilidade da jornalista e guitarrista Laura Leiner.
Laura garante que o palco terá novas atrações, pois, além dos tradicionais shows de drag queens, haverá espetáculos de teatro e músicas de variados estilos. Os DJs de música eletrônica não poderiam faltar, com destaque para dois novos talentos selecionados durante processo promovido pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT).
A temática do Mês do Orgulho, deste ano, “Homofobia mata! Por um estado laico de fato”, estará mais disseminada entre o público freqüentador, pois diversas performances e até teatro de bonecos ocorrerão em meio ao público, entre outras surpresas. “Queremos que a Feira seja ainda mais atraente e divertida para o público, sem perder de vista o foco da reivindicação”, confirma o presidente da APOGLBT, Alexandre Santos, o Xande. Um dos principais momentos da Feira é a entrega do Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, que destaca ações políticas e destaques culturais relativos à valorização da cidadania GLBT.
Além do palco em frente ao edifício da Secretaria Estadual de Educação, virado para a Rua do Arouche, a Feira terá 53 tendas com venda de produtos de moda, design, editoriais, musicais, entre outros. Serão 15 barracas de alimentação na área onde costuma ter a Praça de Alimentação da feira de artesanato dos sábados e domingos, naquele mesmo local. As organizações não governamentais também terão o espaço de vinte tendas para divulgar seus projetos.
A disputada tenda de prevenção será dividida em duas para receber mais público para as oficinas. A APOGLBT terá suas tendas institucionais e negocia-se com a Prefeitura uma tenda lounge para exibição de filmes.