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Alunos da USP fazem micro-documentário sobre homofobia nos estádios brasileiros; Confira!

"Contra-ataque" aborda os efeitos da homofobia nos estádios brasileiros

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Quem já esteve em um estádio de futebol sabe o quanto a homofobia está presente nos cantos e gritos das torcidas.

Funcionando como espelho da sociedade, as torcidas ao mesmo tempo corroboram e fabricam a homofobia, ao utilizarem a sugestão de homossexualidade como ofensa máxima e, na mesma medida, atestando o quão perigoso para um homossexual pode ser sua mera presença em um estádio. Foi a partir dessa questão que alunos da USP realizaram o mini-documentário Contra-ataque.

 
Tratando justamente da questão da homofobia no futebol e em seus ambientes, o filme reune os grupos Palmeiras Livre e Gaivotas Fiéis, e especialistas como o psicólogo da USP, Roberto Romeiro Hryniewicz, e Flavio dos Campos, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos Sobre Futebol e Modalidades Lúdicas.
 
Se o comportamento da multidão muitas vezes é um espelho da real face do mundo, naturalmente, ainda que lamentavelmente, as torcidas haveriam de ser um tanto homofóbicas.

Segundo o filme, transformar e ampliar a própria ideia de que família deveria ser somente o conceito nuclear e heteronormativo de um homem com uma mulher é o ponto de partida para a mudança dessa lógica ameaçadora – transformando a sociedade para, por consequência, transformar também o futebol em algo tão colorido quanto são, de longe, as torcidas.
 

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