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Por que Pri Bertucci defende uma linguagem sem demarcação de gênero?

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Pri Bertucci explica a importância de não demarcar gênero na linguagem

A linguagem inclusiva tem sido um tema de destaque nas discussões contemporâneas sobre diversidade e inclusão, especialmente no contexto LGBTQIA+. Pri Bertucci, uma das vozes mais influentes nesse movimento, destaca a importância de não demarcar gênero na linguagem como uma forma de promover maior inclusão e respeito às identidades de gênero.

Bertucci argumenta que a demarcação de gênero na linguagem reflete e reforça estruturas binárias que não contemplam a diversidade de identidades de gênero existentes na sociedade. “A linguagem é uma ferramenta poderosa que molda nossa percepção do mundo e de nós mesmos. Ao insistirmos em uma linguagem binária, excluímos e invisibilizamos pessoas que não se identificam com os gêneros tradicionais de ‘masculino’ e ‘feminino'”, afirma.

A ativista propõe a adoção de uma linguagem neutra como uma solução prática e simbólica para essa questão. Exemplos de alternativas incluem o uso de pronomes neutros como “elu” e terminações neutras como “e” em vez de “o” ou “a”. “Essas pequenas mudanças no nosso modo de falar e escrever podem ter um impacto significativo na vida das pessoas, promovendo um ambiente mais acolhedor e respeitador para todos, independentemente de sua identidade de gênero”, explica Bertucci.

Ela ressalta que essa mudança não é apenas uma questão de linguagem, mas de transformação social. “Ao adotarmos uma linguagem inclusiva, estamos sinalizando que reconhecemos e respeitamos a diversidade de identidades de gênero. Isso é especialmente importante em espaços educacionais, corporativos e nas mídias, onde a visibilidade e a representação são cruciais para a inclusão”, acrescenta.

A resistência a essa mudança, segundo Bertucci, muitas vezes vem de uma falta de compreensão ou de receio do desconhecido. “É natural encontrar resistência quando se propõe mudanças, especialmente aquelas que desafiam normas estabelecidas. No entanto, a educação e a sensibilização são fundamentais para superar essas barreiras. Precisamos promover diálogos abertos e informativos sobre a importância da linguagem inclusiva, mostrando seus benefícios para toda a sociedade”, conclui.

A discussão sobre a linguagem inclusiva e a não demarcação de gênero é vital não apenas para a comunidade LGBTQIA+, mas para toda a sociedade. Ao adotarmos práticas linguísticas mais inclusivas, contribuímos para um mundo mais justo e equitativo, onde todas as identidades são reconhecidas e respeitadas.

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