Figura icônica do reality, Jiggly Caliente faleceu aos 44 anos após complicações de saúde
Na madrugada do dia 27 de abril de 2025, o mundo das artes drag e da comunidade LGBTQIA+ perdeu uma estrela brilhante. Bianca Castro-Arabejo, conhecida mundialmente como Jiggly Caliente, faleceu aos 44 anos, vítima de uma infecção generalizada que exigiu a amputação de uma de suas pernas dias antes de seu falecimento.
Nascida em San Pedro, nas Filipinas, Jiggly Caliente migrou para os Estados Unidos e rapidamente conquistou espaço como drag queen, adotando seu nome artístico inspirado na personagem Jigglypuff, do Pokémon. Em 2016, ela se assumiu publicamente como mulher trans, tornando-se uma importante referência para a visibilidade trans na arte drag.
O marco em RuPaul’s Drag Race
Jiggly Caliente ganhou destaque ao participar da quarta temporada do reality show RuPaul’s Drag Race em 2012, e retornou em 2021 para a sexta edição do All Stars. Sua performance energética e carisma conquistaram o público, especialmente sua apresentação de “Apocalyptic Couture”, que ficou marcada como uma das mais icônicas da competição. Embora tenha terminado em oitavo lugar na temporada original, seu impacto na cultura drag foi imenso.
Além do reality, Bianca também se destacou na música com o álbum de hip-hop “THOT Process”, que contou com participações especiais de grandes nomes do universo drag, como RuPaul, Sharon Needles e Peppermint, ampliando ainda mais sua influência.
Além dos palcos: atuação e legado
Jiggly Caliente não se limitou aos palcos e estúdios musicais. Ela também participou de produções televisivas como Pose, Search Party e Saturday Night Live. Seu último trabalho foi como jurada principal da edição filipina do RuPaul’s Drag Race, a Drag Race Filipinas, desde 2022, trazendo sua experiência e autenticidade para apoiar novas gerações de artistas.
Uma perda sentida pela comunidade LGBTQIA+
A notícia da amputação da perna de Jiggly Caliente na última quarta-feira (24) comoveu fãs e colegas. A luta contra a infecção foi intensa, mas infelizmente não resistiu. A família emitiu um comunicado emocionado confirmando que Bianca faleceu pacificamente, rodeada de amigos próximos e entes queridos.
Jiggly Caliente deixa um legado valioso para a comunidade LGBTQIA+, principalmente para pessoas trans que a viam como inspiração pela coragem, talento e autenticidade. Sua trajetória reafirma o poder da arte drag como ferramenta de expressão, resistência e transformação social.
Ao celebrarmos a vida de Jiggly Caliente, lembramos da importância de valorizar e proteger as vidas LGBTQIA+, lutando contra o preconceito e promovendo espaços seguros para todas as identidades. Que sua memória siga viva nas paradas, palcos e corações de muitas pessoas mundo afora.
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