in

Jill Sobule, voz LGBTQIA+ em ‘I Kissed a Girl’, morre em incêndio

Cantora pioneira e ativista, Jill Sobule deixa legado de representatividade e arte engajada

O mundo da música e a comunidade LGBTQIA+ perderam uma voz essencial. Jill Sobule, cantora e compositora conhecida pelo hit pioneiro “I Kissed a Girl”, faleceu aos 66 anos em um incêndio ocorrido em uma casa na região metropolitana de Minneapolis, Estados Unidos.

Reconhecida por sua sensibilidade e coragem, Jill marcou os anos 1990 ao lançar uma das primeiras músicas abertamente com temática gay a alcançar o Top 20 da Billboard, abrindo caminho para a visibilidade LGBTQIA+ na indústria musical tradicional. Sua arte não se limitava a canções pop: ao longo de mais de três décadas de carreira, lançou 12 álbuns que abordaram temas sociais relevantes, como direitos humanos, pena de morte, anorexia e direitos reprodutivos.

Uma pioneira da representatividade e do engajamento

Jill Sobule não foi apenas uma artista; foi uma ativista e uma inspiração para muitas pessoas LGBTQIA+. Seu trabalho artístico dialogava diretamente com causas importantes, tornando-se uma referência para quem buscava expressar sua verdade e lutar por direitos em meio a uma sociedade muitas vezes hostil.

Além do impacto musical, Jill também foi uma das primeiras artistas a abraçar o financiamento coletivo para lançar seus projetos, numa época em que a indústria ainda era dominada por grandes gravadoras. Em 2008, ela se destacou como uma pioneira no uso dessa estratégia, buscando autonomia e conexão direta com seu público.

Legado que inspira gerações

A artista dividiu palcos com ícones como Neil Young, Billy Bragg e Cyndi Lauper, e teve o reconhecimento de induzir Neil Diamond ao Hall da Fama dos Compositores. Em 2022, mostrou sua versatilidade ao coescrever e atuar no musical autobiográfico Fuck 7th Grade, que teve múltiplas temporadas e aprofundou sua narrativa pessoal e artística.

Jill Sobule deixa para trás um legado que transcende a música: um símbolo de resistência, orgulho e autenticidade para a comunidade LGBTQIA+. Sua mensagem e sua arte permanecem vivas, inspirando novas vozes a se expressarem e lutarem por um mundo mais inclusivo.

Ela é lembrada com carinho por familiares, amigos e fãs, e seu trabalho seguirá ecoando como um hino de representatividade e coragem.

Que tal um namorado ou um encontro quente?

Vicki Vivacious agita Pride em show imperdível na Bournemouth Pier

Sebastian Schub lança EP de estreia e emociona com single inédito