Anitta, Larissa Manoela e outras celebridades falam sobre a luta contra a endometriose e inspiram mulheres a se cuidarem
No dia 7 de maio, celebramos o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, uma condição ginecológica que atinge uma em cada dez mulheres e que ainda é cercada de tabus e desconhecimento. A endometriose acontece quando o tecido que normalmente reveste o interior do útero cresce fora da cavidade uterina, causando dores intensas, problemas menstruais e até dificuldades para engravidar.
Nos últimos anos, várias famosas brasileiras decidiram romper o silêncio e compartilhar publicamente suas experiências com essa doença, trazendo visibilidade e informação para um tema que afeta tantas pessoas, inclusive na comunidade LGBTQIA+. O desabafo de Anitta, que revelou ter passado nove anos sofrendo com dores antes de ser diagnosticada e operada, foi um marco importante para estimular outras mulheres a buscarem ajuda e se conhecerem melhor.
Famosas que inspiram a falar sobre endometriose
Larissa Manoela, jovem atriz que também convive com a endometriose, destacou nas redes sociais a importância de reconhecer os sintomas e de não se deixar julgar pela intensidade da dor. Ela conta que sua qualidade de vida foi muito afetada antes do diagnóstico, e hoje usa sua voz para alertar e apoiar outras mulheres nessa jornada.
Paloma Duarte compartilhou sua luta com um caso cirúrgico e reforçou a importância da atenção médica e do acolhimento emocional. Ela lembra que a doença pode ser devastadora, tanto fisicamente quanto psicologicamente, e que o carinho e o amor próprio são fundamentais para enfrentar os dias mais difíceis.
Outras celebridades que falaram abertamente sobre a endometriose incluem Patrícia Poeta, que passou por cirurgia há quase 20 anos após sofrer dores extremas, Tatá Werneck, que descobriu a doença durante a gravidez, e Malu Mader, que só soube do diagnóstico ao enfrentar dificuldades para engravidar.
Isabella Santoni, Adriana Esteves, Giovanna Ewbank, Wanessa Camargo e Michelle Loreto também dividiram suas histórias, ressaltando a importância do diagnóstico precoce e do cuidado contínuo. Elas mostram que a endometriose não escolhe idade, profissão ou estilo de vida, e que o conhecimento é a melhor arma para vencer essa batalha.
Endometriose, saúde e representatividade LGBTQIA+
Para a comunidade LGBTQIA+, falar sobre endometriose é fundamental, especialmente para mulheres trans e pessoas não binárias que possuem útero. A doença pode impactar profundamente a saúde física e emocional, e o acesso a informações claras e acolhedoras é uma questão de saúde pública e de respeito à diversidade.
Ao compartilhar suas trajetórias, essas famosas contribuem para desmistificar a endometriose, incentivam a busca por diagnóstico e tratamentos adequados, e fortalecem a sororidade entre todas as pessoas que enfrentam essa condição.
Se você sente dores intensas, cólicas fora do comum, desconforto nas relações sexuais ou dificuldades para engravidar, não hesite em procurar um profissional de saúde. Conhecer seu corpo, escutar seus sinais e ter apoio são passos essenciais para uma vida mais leve e saudável.
O diálogo aberto e a visibilidade da endometriose nas redes, na mídia e no cotidiano são conquistas que aproximam e empoderam, principalmente dentro do público LGBTQIA+, para quem o acesso a informações médicas muitas vezes ainda é desigual.
Que essa data seja um convite para cuidar de si, apoiar umas às outras e lutar contra o silêncio que ainda ronda a endometriose.
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