Cantora fala sobre a influência de Beyoncé em seu hit e destaca admiração pela diva, fortalecendo laços entre artistas negras
SZA, uma das vozes mais poderosas da música contemporânea, abriu o coração sobre a relação artística que mantém com Beyoncé, a icônica rainha do pop e símbolo de representatividade negra e LGBTQIA+. Em uma declaração que emocionou fãs e reforçou a admiração entre as artistas, SZA revelou que deve metade dos direitos autorais da sua música SOS a Beyoncé, por conta de uma interpolação de letras do sucesso “Listen”, presente na trilha sonora do filme Dreamgirls.
Reconhecimento e respeito entre artistas negras
No Instagram, SZA comentou com naturalidade que a diva Beyoncé nunca fez qualquer tipo de pressão para receber compensação financeira, mesmo tendo seu trabalho incorporado em SOS. “Eu literalmente devo metade da minha publicação só pela interpolação em SOS, e ela nunca me pressionou, rindo”, escreveu SZA, ressaltando a generosidade da cantora como uma verdadeira rainha.
Essa troca artística reverbera muito além dos créditos musicais: ela fortalece a sororidade e o respeito mútuo entre mulheres negras que brilham em suas carreiras e impactam gerações, especialmente dentro da comunidade LGBTQIA+, que encontra nelas modelos de autenticidade, força e criatividade.
O poder de SOS e as raízes da inspiração
Lançada em 2022 como faixa de abertura do álbum que deu a SZA seu primeiro Grammy, SOS traz em sua letra a linha “And I cried and cried / Said what’s on my mind”, que ecoa diretamente a original de Beyoncé: “And I’ve tried and tried / To say what’s on my mind”. Além disso, a canção também utiliza um sample da música gospel “Until I Found the Lord (My Soul Couldn’t Rest)”, creditando Gabriel Hardeman e outros colaboradores, mostrando a riqueza de influências e a conexão com a música negra.
Uma relação marcada pela admiração e humildade
Em entrevistas recentes, SZA confessou que sempre se sentiu intimidada pela presença imponente de Beyoncé, a quem considera uma verdadeira aula de elegância, talento e bondade. Mesmo com seu próprio sucesso crescente, ela mantém um olhar de respeito e admiração pela artista, que segue como inspiração e exemplo de trajetória para artistas LGBTQIA+ e negras pelo mundo.
Essa história de SOS e Beyoncé é um lembrete poderoso de como a arte conecta pessoas, ultrapassa barreiras e constrói redes de apoio e reconhecimento entre artistas que representam múltiplas vozes e vivências.
Para a comunidade LGBTQIA+ que acompanha e celebra essas mulheres incríveis, essa revelação é mais um motivo para valorizar a força da representatividade negra na música e a importância de reconhecer suas contribuições históricas e culturais.
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