in

Artista russa é multada por propaganda LGBTQIA+ por usar emoji arco-íris

Alisa Gorshenina enfrenta repressão por apoiar a comunidade queer em Yekaterinburg, Rússia
Artista russa é multada por propaganda LGBTQIA+ por usar emoji arco-íris

Alisa Gorshenina enfrenta repressão por apoiar a comunidade queer em Yekaterinburg, Rússia

Na cidade de Yekaterinburg, nos Urais, a artista e ativista russa Alisa Gorshenina foi multada em 100 mil rublos por “propaganda LGBTQIA+” apenas por usar um emoji de arco-íris em uma publicação nas redes sociais. Além disso, recebeu uma multa adicional de 45 mil rublos por “desacreditar” o exército russo.

Gorshenina, conhecida por suas obras que exploram a mitologia da região dos Urais, tem uma trajetória marcada pela resistência e oposição à guerra na Ucrânia. Após ser detida por 10 dias, ela foi liberada em Yekaterinburg, mas continua sofrendo com ameaças, denúncias e assédio digital devido à sua postura anti-guerra e apoio à causa LGBTQIA+.

Repressão crescente à comunidade LGBTQIA+ na Rússia

Desde novembro de 2022, a Rússia proibiu qualquer forma de “propaganda LGBTQIA+”, criminalizando manifestações públicas e símbolos relacionados à causa. Em 2023, o país classificou o que chama de “movimento internacional LGBTQIA+” como extremista, intensificando a perseguição a estabelecimentos e pessoas queer.

Casos recentes demonstram a severidade dessa repressão. Em janeiro, um indivíduo foi condenado a seis anos em prisão de segurança máxima por “extremismo LGBTQIA+”, em um processo que somou 15 anos de pena por abusos prévios.

Coragem em meio à opressão

Em sua publicação no Instagram, Gorshenina relatou os três processos administrativos que enfrentou, incluindo acusações por ações públicas que descreditam o exército russo, propaganda de relacionamentos não tradicionais e demonstração de simbolismo extremista – referindo-se ao uso do emoji arco-íris.

Ela compartilhou sua experiência dolorosa na detenção, descrevendo o local como insuportável, mas agradecendo o apoio recebido nas redes sociais. “Vocês não têm ideia de quanto suas palavras gentis me ajudam a sobreviver a tudo isso”, afirmou.

Apesar das dificuldades, Alisa reafirma seu compromisso de permanecer na Rússia, resistindo contra a opressão e continuando a lutar por seus ideais e pela visibilidade da comunidade LGBTQIA+ em seu país.

Este caso reforça a urgência de amplificar vozes e histórias LGBTQIA+ que enfrentam perseguição, lembrando a importância da solidariedade global e do apoio à diversidade em todos os cantos do mundo.

Que tal um namorado ou um encontro quente?

Capital de Utah reafirma diversidade ao tornar bandeiras símbolos oficiais da cidade

Salt Lake City oficializa bandeiras LGBTQIA+ e Juneteenth para inclusão

Nova temporada do reality promete jogos intensos com formato inovador na disputa das rainhas do drag

Drag Race All Stars 10 revela sistema de pontos que está causando bafafá