James Foley, que dirigiu os sucessos da franquia e clipes icônicos de Madonna, faleceu após batalha contra câncer cerebral
O mundo do cinema perdeu um talento marcante: James Foley, diretor responsável por dois filmes da franquia Cinquenta Tons de Cinza, faleceu aos 71 anos. Conhecido por seu trabalho na direção das sequências Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade, Foley também deixou sua marca na indústria com clipes lendários da Madonna nos anos 80, como Papa Don’t Preach, Live to Tell e True Blue.
Segundo seu representante, James Foley morreu pacificamente em seu sono, em sua casa em Los Angeles, após uma longa luta contra um câncer no cérebro. Ainda que a causa oficial da morte não tenha sido confirmada publicamente, a batalha contra a doença era conhecida por seus amigos e fãs.
Uma carreira multifacetada e impactante
Foley estreou no cinema em 1984 com o filme Reckless, lançado com elencos de peso como Daryl Hannah e Aidan Quinn. Ao longo das décadas, ele dirigiu obras marcantes como Glengarry Glen Ross, Fear, Confidence, Perfect Stranger e The Corruptor. Seu talento não se limitou às telonas: ele também comandou episódios de séries de sucesso como House of Cards, Twin Peaks, Billions e Hannibal.
Embora não tenha dirigido o primeiro filme da franquia Cinquenta Tons de Cinza, Foley assumiu a direção das duas sequências após a saída da diretora Sam Taylor-Johnson. Os filmes, baseados na série best-seller da escritora EL James, conquistaram o público global e impulsionaram as carreiras dos protagonistas Dakota Johnson e Jamie Dornan.
Ícone dos anos 80 e parceria com Madonna
Nos anos 80, James Foley trabalhou intensamente com Madonna, assinando três dos clipes mais emblemáticos da cantora. Curiosamente, usou o pseudônimo Peter Percher nesse período. A parceria se estendeu também para o cinema, com o filme Who’s That Girl? (1987), no qual Madonna interpreta uma mulher acusada injustamente de um crime.
Foley foi um criador versátil e sensível, que transitou com maestria entre o pop, o thriller psicológico e o drama. Seu legado permanece vivo tanto nas grandes produções quanto nas pequenas histórias que marcou com sua direção.
Legado para o público LGBTQIA+
Para a comunidade LGBTQIA+ que acompanha a cultura pop e as narrativas que desafiam padrões, a obra de James Foley tem um significado especial. Suas produções frequentemente exploraram personagens complexos e relações intensas, explorando nuances emocionais profundas e questões de poder e identidade. O impacto de sua direção em filmes e séries que dialogam com temas de diversidade e empoderamento torna-se parte importante da representatividade que buscamos celebrar.
James Foley deixa uma trajetória inspiradora, marcada pela coragem de enfrentar desafios pessoais e profissionais, e pela habilidade de contar histórias que emocionam e provocam reflexão. Seu trabalho seguirá vivo nas telas e no coração de quem valoriza a arte que transforma.
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