in

Nahuel Guzmán denuncia grito homofóbico e exige ação firme

Goleiro dos Tigres cobra medidas concretas contra homofobia nos estádios antes da Copa do Mundo 2026
Nahuel Guzmán denuncia grito homofóbico e exige ação firme

Goleiro dos Tigres cobra medidas concretas contra homofobia nos estádios antes da Copa do Mundo 2026

O goleiro Nahuel Guzmán, do Tigres, usou sua voz para denunciar com firmeza o grito homofóbico que ecoou durante a partida contra o Necaxa, no Estádio Victoria. Cansado da repetição desse tipo de manifestação, ele pediu que as autoridades esportivas coloquem em prática os protocolos existentes e tomem decisões sérias para erradicar esse comportamento das arquibancadas.

Em entrevista à Claro Sports, Guzmán se mostrou indignado: “Me gustaría denunciar públicamente el tema del grito, creo que no se puede más, tienen que poner el reglamento sobre la mesa, poner personalidad la gente que tiene que tomar decisiones y medidas de verdad”. Afirmou ainda que é hora de agir com coragem e responsabilidade: “Me parece que alguien tiene que poner los huevos sobre la mesa, perdón la expresión, termino de jugar a 180 pulsaciones y son las palabras que me salen en este momento”.

Urgência para proteger o futebol e a comunidade LGBTQIA+

Com a Copa do Mundo de 2026 se aproximando, Nahuel destacou a importância de cuidar da imagem do futebol mexicano em nível internacional. Ele lembrou que o grito homofóbico não afeta apenas jogadores, mas toda a integridade do esporte, e que as punições já aplicadas devem ser rigorosamente cumpridas: “Falta muy poco para el Mundial y a nivel internacional este hecho ya ha sido sancionado, no tiene que ver solo conmigo, tiene que ver con un protocolo que inventaron y que están comprometidos a cumplirlo”.

Esse chamado ecoa muito além dos gramados, pois representa uma luta por respeito e inclusão à comunidade LGBTQIA+ no esporte, um ambiente que deve ser seguro e acolhedor para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Confiança no time e esperança por avanços

Apesar da tensão gerada pelo episódio, o Tigres mostrou-se confiante para a sequência da competição. O empate sem gols no jogo de ida dos quartos de final contra o Necaxa deixou a equipe otimista para decidir a série em casa, no estádio Universitário, com o apoio da torcida.

Maximiliano Velázquez, auxiliar técnico do Tigres, ressaltou a força do time e da torcida: “Confiamos en nuestro jugadores, confiamos en nuestro plantel, confiamos en que vamos a estar de locales, con nuestra gente. Esperamos que su apoyo sea masivo”.

Por que o grito homofóbico não pode mais ser tolerado?

O grito homofóbico nos estádios é uma mancha persistente na cultura do futebol, que fere diretamente a dignidade dos atletas e dos torcedores LGBTQIA+. A denúncia de Nahuel Guzmán é um marco para que o debate avance e para que as entidades responsáveis saiam da inércia.

É fundamental que clubes, federações e órgãos reguladores adotem uma postura ativa e firme, aplicando punições exemplares e promovendo campanhas educativas para eliminar o preconceito e a discriminação.

O esporte tem o poder de unir pessoas e transformar realidades, mas para isso, é preciso garantir que todas as torcidas e jogadores sintam-se respeitados e protegidos. Nahuel Guzmán nos lembra, com sua coragem, que o momento de agir é agora – que cada um coloque sua responsabilidade à mesa e lute contra a homofobia de forma efetiva.

Que tal um namorado ou um encontro quente?

Gordon Downey foi condenado por assediar com mensagens de ódio homofóbico o policial Paul Bloomer, co-líder da rede LGBT+ da PSNI

Ex-policial da PSNI é multado por campanha homofóbica online contra colega gay

Caetano Veloso, Liniker, Gloria Groove e mais agitam a Marina da Glória em julho e agosto

Festival de Inverno Rio 2025: ingressos do 2º lote à venda nesta sexta