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Restaurante Satélite se posiciona após acusações de racismo e homofobia

Estabelecimento em Ouro Preto nega omissão e reforça repúdio a discriminações após denúncias de ataques a estudantes da UFOP
Restaurante Satélite se posiciona após acusações de racismo e homofobia

Estabelecimento em Ouro Preto nega omissão e reforça repúdio a discriminações após denúncias de ataques a estudantes da UFOP

No último domingo (11), um episódio de racismo e homofobia abalou a comunidade estudantil da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), quando um grupo de estudantes foi alvo de ofensas enquanto estava em um conhecido restaurante da cidade histórica. O caso ganhou repercussão após a Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (REFOP) divulgar uma nota de repúdio contra o estabelecimento, acusando-o de omissão e silêncio diante dos ataques.

Em resposta às críticas, o Restaurante Satélite Lanches, situado no Centro Histórico de Ouro Preto, emitiu um posicionamento oficial negando qualquer vínculo com os agressores e afirmando que eles eram clientes comuns do local. O estabelecimento ressaltou que não houve agressão física dentro do restaurante e que a equipe acompanhou a situação assim que percebeu uma movimentação fora do comum.

Repúdio e colaboração com as investigações

O Satélite reforçou seu repúdio veemente a toda forma de violência, racismo, homofobia e discriminação, deixando claro que jamais teve a intenção de minimizar a gravidade do ocorrido ou silenciar as vítimas. Mais do que isso, o restaurante declarou estar à disposição das autoridades policiais e aberto ao diálogo com a comunidade e as entidades envolvidas, demonstrando compromisso com a apuração dos fatos.

O episódio aconteceu por volta das 22h30 na Rua Conde de Bobadela, quando um homem e uma mulher foram denunciados por praticarem xingamentos racistas e homofóbicos contra um grupo de amigos. Ambos foram conduzidos à delegacia e presos em flagrante, mas posteriormente liberados mediante medidas cautelares.

Impacto na comunidade LGBTQIA+ e estudantil

Esse triste acontecimento reverbera forte entre os coletivos LGBTQIA+ e antirracistas da UFOP, que cobram não apenas a responsabilização dos agressores, mas também a implementação de políticas institucionais efetivas para garantir segurança e respeito em espaços públicos e culturais da cidade.

Espaços como bares e restaurantes devem ser acolhedores e protegidos contra qualquer forma de preconceito. A reação da comunidade e o posicionamento firme do Satélite são passos importantes para que episódios assim não se repitam e para que a luta contra o racismo e a homofobia ganhe cada vez mais força em Ouro Preto.

Nos tempos atuais, é essencial que todos os estabelecimentos comerciais estejam alinhados aos valores da diversidade e da inclusão, assumindo papel ativo na construção de um ambiente seguro para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero, raça ou qualquer outra característica.

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