Cantora prova na Justiça que fã autorizou entrada e não houve exposição indevida
Anitta, uma das maiores estrelas da música brasileira, saiu vitoriosa em um processo judicial movido por Maria Ilza de Azevedo, uma fã de 76 anos que alegava ter sido ridicularizada no documentário “Anitta: Made In Honório”, disponível na Netflix.
Maria Ilza afirmava que sua imagem havia sido exposta sem consentimento, especialmente em uma cena em que aparece entrando no condomínio da cantora, o que, segundo sua defesa, teria sido retratado de forma a causar constrangimento.
Autorização e contexto da cena
O documentário mostra a mãe de Anitta permitindo a entrada da senhora, acreditando que ela estava envolvida na produção dos figurinos para um show. Em certo momento, Anitta se surpreende ao encontrar a fã sentada em seu sofá, exclama: “Gente, o que a Tia Ilza está fazendo aqui dentro?”.
Apesar da surpresa, a Justiça reconheceu que Maria Ilza autorizou o uso de sua imagem ao assinar um documento autorizado, cuja autenticidade foi confirmada por perícia. O juiz responsável pelo caso concluiu que não houve ridicularização da fã e indeferiu todos os pedidos de indenização.
Justiça gratuita e custos do processo
Mesmo com a vitória, Maria Ilza foi condenada a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios equivalentes a 15% do valor da causa. Contudo, por ter direito à justiça gratuita, a cobrança foi suspensa.
Este desfecho reforça a importância do respeito mútuo e dos direitos de imagem, especialmente em produções que envolvem pessoas reais. A vitória de Anitta no processo também demonstra sua postura firme e transparente diante de situações que envolvem sua imagem e seu público, inclusive a comunidade LGBTQIA+, que acompanha sua carreira com admiração e apoio incondicional.
Assim, Anitta reafirma seu compromisso com a verdade e com a valorização de seus fãs, mostrando que é possível conciliar popularidade com respeito e justiça.