Banda punk australiana traz estrelas de RuPaul’s Drag Race para performance histórica em Nova York
Em uma noite vibrante na cidade de Nova York, a banda punk Melburniana Amyl and the Sniffers subiu ao palco do The Tonight Show with Jimmy Fallon para apresentar seu hit “Tiny Bikini”, faixa do terceiro álbum “Cartoon Darkness”. A performance ganhou um brilho especial com a participação de três estrelas do RuPaul’s Drag Race: Aja, Kandy Muse e Dahlia Sin, todas integrantes da Haus of Aja.
Uma celebração da diversidade e da cultura queer no palco
O momento não passou despercebido pelos fãs e pelos próprios artistas. Kandy Muse, que é natural do Bronx, compartilhou a emoção de dividir o palco com a banda australiana e no emblemático programa americano: “Às vezes, na vida, temos momentos de ‘pinch-me’ (que parece sonho). Este é um deles, porque por que esse garoto da quebrada do Bronx está se apresentando com a Amyl & The Sniffers no The Tonight Show? Um sonho!”.
Dahlia Sin completou, emocionada: “Palavras não podem descrever a alegria que senti ao passar meu aniversário no palco com minhas garotas e Amy. Nunca vou esquecer isso!”. A energia e o orgulho da comunidade LGBTQIA+ estavam mais vivos do que nunca naquela apresentação.
Amyl and the Sniffers: conexão com o público LGBTQIA+
A vocalista Amy Taylor chamou atenção ao vestir um top de biquíni inspirado em “Priscilla, a Rainha do Deserto”, confeccionado com sandálias australianas — uma homenagem divertida e ousada que conecta diretamente com a cultura queer. A banda já havia conquistado fãs nos Estados Unidos em outras aparições televisivas, como no Late Night with Seth Meyers, em 2022.
Recentemente, Amyl and the Sniffers também marcaram presença em festivais icônicos como o Coachella e estão confirmados para o Glastonbury, no Reino Unido, no próximo mês, ampliando seu alcance e sua mensagem de diversidade e autenticidade.
Essa união entre punk rock e drag queens no The Tonight Show representa uma celebração poderosa da pluralidade e da visibilidade queer no cenário musical global. É um lembrete vibrante de que a representatividade importa e que a arte, em suas diversas formas, é uma ferramenta essencial para abraçar identidades e construir comunidades.
Para a comunidade LGBTQIA+ e fãs de música, esse encontro é um marco emocionante, reafirmando que espaços populares e mainstream podem ser também espaços de orgulho, inclusão e expressão genuína.