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Trump exige investigação sobre campanha de Harris e apoio de celebridades

Ex-presidente acusa ex-vice de ilegalidades ao financiar shows de Beyoncé, Springsteen e Oprah em eventos políticos
Trump exige investigação sobre campanha de Harris e apoio de celebridades

Ex-presidente acusa ex-vice de ilegalidades ao financiar shows de Beyoncé, Springsteen e Oprah em eventos políticos

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou uma forte acusação contra a ex-vice-presidente Kamala Harris, pedindo uma investigação profunda sobre supostas irregularidades na sua campanha presidencial. Trump alega que Harris pagou grandes estrelas do entretenimento, como Beyoncé, Bruce Springsteen e Oprah Winfrey, para participarem de seus eventos políticos, o que configuraria uma violação das leis eleitorais.

Segundo Trump, os famosos teriam recebido dinheiro para se apresentarem ou apoiarem publicamente Harris, o que para ele representa uma forma ilegal e corrupta de financiar a campanha. “Quanto a Kamala Harris pagou a Bruce Springsteen para sua apresentação?”, questionou em sua rede social Truth Social, acrescentando dúvidas sobre os valores pagos a Beyoncé, Oprah e Bono.

Campanha com brilho de estrelas e polêmicas

O envolvimento de celebridades na política não é novidade, mas o que chama atenção nesse caso é o suposto pagamento direto aos artistas para impulsionar a campanha de Harris nas eleições de novembro. Após o anúncio oficial da candidatura, uma série de personalidades renomadas como Arnold Schwarzenegger, LeBron James, George Clooney e Taylor Swift manifestaram seu apoio. Além disso, grandes shows com Lady Gaga, Katy Perry, Christina Aguilera, Ricky Martin, Megan Thee Stallion, Jon Bon Jovi, 2 Chainz e Mumford & Sons foram organizados para mobilizar eleitores.

Um dos eventos mais comentados foi o com Bruce Springsteen na Universidade de Temple, que contou também com a presença do ex-presidente Barack Obama. Beyoncé marcou presença em Houston, porém sua ausência musical gerou frustração entre fãs. Oprah Winfrey também dividiu o palco com Harris em Filadélfia, em um evento que supostamente custou cerca de um milhão de dólares à campanha.

Entendendo a lei e o impacto na corrida eleitoral

A Comissão Federal Eleitoral dos EUA determina que campanhas devem pagar o valor de mercado justo por serviços e apresentações, mas não proíbe explicitamente o pagamento por apoios políticos. Essa área cinzenta alimenta o debate sobre a legalidade das ações da campanha de Harris.

Apesar do esforço milionário e do brilho das celebridades, Harris sofreu uma derrota significativa nas urnas, com Trump recuperando a presidência. As críticas e a investigação solicitada pelo ex-presidente destacam a tensão crescente entre política, entretenimento e transparência eleitoral no cenário americano.

Para a comunidade LGBTQIA+, que acompanha atentamente questões de representatividade e ética política, esse episódio levanta reflexões sobre o uso da influência midiática e o papel de celebridades em campanhas eleitorais – um fenômeno que pode tanto fortalecer quanto fragilizar movimentos por direitos e igualdade.

Em tempos em que a conexão entre cultura pop e política se fortalece, é essencial manter o olhar crítico e exigir responsabilidade de líderes e artistas, para que o apoio à diversidade e às causas sociais seja genuíno e transparente, sem manchar a luta por inclusão com práticas questionáveis.

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