Ex-presidente planeja investigar suposto pagamento ilegal de celebridades para endossar Kamala Harris em 2024
Em um movimento que agitou o cenário político e cultural dos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump levantou acusações sérias contra a cantora Beyoncé, alegando que ela teria recebido US$ 11 milhões para apoiar Kamala Harris na corrida presidencial de 2024. Segundo Trump, este pagamento configuraria uma contribuição ilegal para a campanha da vice-presidente.
Acusações e polêmica nas redes sociais
Em postagens na sua plataforma Truth Social, Trump afirmou que o suposto pagamento foi feito para que Beyoncé fizesse uma rápida aparição em um comício de Harris em Houston, Texas, onde teria dado seu endosso sem sequer se apresentar musicalmente. Além da cantora, o ex-presidente mencionou outros nomes como Bruce Springsteen, Oprah Winfrey e Bono, sugerindo que eles também teriam que explicar possíveis irregularidades.
Trump destacou que, segundo ele, candidatos não podem pagar celebridades por endossos e que essa prática seria ilegal, classificando a situação como um “golpe eleitoral” e uma tentativa desesperada de inflar o apoio da vice-presidente. Ele prometeu abrir uma grande investigação sobre o assunto e chamou os artistas de “entretenedores antipatrióticos”.
Resposta da família e defesa de Beyoncé
Em contraste, Tina Knowles, mãe de Beyoncé, já havia desmentido rumores semelhantes em novembro do ano anterior. Ela afirmou que a notícia sobre o pagamento milionário era falsa e que a cantora não recebeu nenhum centavo por sua participação no evento político. Tina compartilhou ainda que a informação foi classificada como fake news em outras plataformas.
Beyoncé, por sua vez, explicou que sua presença no comício não foi motivada por interesses financeiros ou políticos, mas sim pelo amor e preocupação como mãe. Em seu discurso, ela ressaltou a importância de lutar por um mundo onde seus filhos e todas as crianças tenham liberdade, igualdade e direitos fundamentais respeitados.
Impacto na comunidade LGBTQIA+ e cultural
Essa controvérsia traz à tona temas fundamentais para a comunidade LGBTQIA+, como a instrumentalização da arte e do ativismo, o papel das celebridades nas campanhas políticas e a importância da transparência nas eleições. Para o público LGBTQIA+ que acompanha a trajetória de Beyoncé como uma voz poderosa na luta por direitos e representatividade, as acusações podem parecer uma tentativa de deslegitimar o engajamento social das figuras públicas.
No contexto atual, onde a união e a defesa dos direitos são essenciais, é crucial analisar com cuidado as informações e apoiar vozes que promovem a inclusão, a justiça e a liberdade. A história entre política, poder e cultura pop segue sendo complexa, e episódios como este reforçam a necessidade de diálogo aberto e crítico, especialmente para quem valoriza a representatividade LGBTQIA+.