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A Arte e a Resistência do Drag em Rochester: Uma Visita de Mrs. Kasha Davis e Aggy Dune

No contexto acadêmico e cultural da Universidade de Rochester, Mrs. Kasha Davis e Aggy Dune emergem como figuras emblemáticas do universo drag. Apesar de não terem crescido com a expectativa de se tornarem drag queens, essa forma de arte ofereceu-lhes um canal vital para a expressão pessoal e a crítica social. Recentemente, elas trouxeram sua vivência e arte para o campus, engajando a comunidade em diversos eventos relacionados ao drag.

A jornada de Aggy em Rochester começou há cerca de 40 anos, impulsionada por exibições do filme “The Rocky Horror Picture Show”. Sua chegada na cidade coincidiu com o florescimento de sua identidade drag em meio à pequena, porém influente, comunidade queer local. Por outro lado, Mrs. Kasha Davis encontrou seu caminho na cidade seguindo circunstâncias pessoais de divórcio e uma nova oportunidade de emprego. Em pouco tempo, ela se viu imersa na cena drag de Rochester, uma mudança de vida que descreve como um salto para a vibrante “Cidade das Flores”.

Os eventos recentes no campus, como a performance de Aggy no LGBT Social de Primavera do BIC, a exibição do filme “Workhorse Queen” de Kasha e o Show de Drag Estudantil no I-Zone, além da exposição “Drag is Not A Crime” no Frontispace, ressaltam o impacto cultural do drag na comunidade. Essas atividades não apenas proporcionaram entretenimento, mas também serviram como plataformas educativas e de empoderamento.

Performar em drag, segundo Aggy e Kasha, é uma forma de protesto contra as pressões da masculinidade tradicional, permitindo-lhes alcançar uma nova dimensão de confiança, compreensão e amor próprio. Aggy brinca que “nem todos os super-heróis usam capas; alguns usam grandes perucas”, uma metáfora para a liberdade encontrada nessa expressão artística. A influência de Kasha expande-se muito além dos palcos, com sua persona capturando tanto o humor quanto as diversas personalidades que ela deseja representar, inspiradas em figuras marcantes como sua mãe e avó.

O reconhecimento e a visibilidade do drag cresceram exponencialmente, com representações em plataformas nacionais como o “RuPaul’s Drag Race”, no qual Kasha participou. Essa visibilidade tem sido crucial para a comunidade queer, com drag queens atuando como embaixadoras e educadoras, introduzindo amplas audiências ao que significa ser queer, confiante e verdadeiramente si mesmo.

Com elegância, ousadia e muita paixão, Aggy e Kasha demonstram que a verdadeira coragem para enfrentar os desafios da vida muitas vezes vem em um par metafórico de saltos altos. Seu trabalho não apenas entretém, mas também educa e inspira, reafirmando o drag como uma forma poderosa de arte e resistência.

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