Na ultima segunda-feira (10) foi divulgada uma matéria dizendo que a presidenta Dilma teria retirado do seu gabinete uma bíblia e um crucifixo que lá estavam. A reportagem dizia que Dilma já contradizia o seu discurso de campanha e vitória e de que ela seria sim ateia. Melhor para o Brasil.
Porém, logo depois a ministra das comunicações, Helena Chagas, foi ao Twitter para desmentir. Os objetos religiosos na verdade eram de Lula e foram para casa dele em São Bernardo. Barriga do ano.
Mas qual foi a intenção da matéria?
Obvio: já que o governo Dilma tem se revelado frio e de poucas palavras e mais ações, os jornalista estão loucos atrás de um factóide. Portanto essa matéria tinha a clara intenção de suscitar polêmica entre os setores religiosos, ao indicar que Dilma Rousseff já demonstrava quem realmente era/é.
Tal matéria revela o nível a que chegou certos setores da imprensa: sem criatividade para levantar uma pauta interessante (e neste novo governo, temas legais é que não falta) ficam tentando levantar polêmicas e neste caso um tanto irresponsável, pois, alienados esquecem que o estado é laico e ao invés de elogiarem a atitude de Dilma, não, fizeram a linha quinta-série.
