O termo “LGBT” é uma construção relativamente nova. Nos anos 90, grupos universitários dedicados à sexualidade eram conhecidos apenas como “sociedades LGB”, focando em lésbicas, gays e bissexuais. A adição do ‘T’ para incluir pessoas trans foi um processo gradual, impulsionado por ativistas que buscavam unir as lutas por direitos LGBT. O lema “Nenhum LGB sem o T” se tornou um grito de guerra, defendendo a ideia de que os direitos gays eram alcançados em parte graças à luta dos trans.
No entanto, essa união está enfrentando desafios. Sob a administração de Donald Trump, o governo dos EUA parou de usar o termo “LGBT” em documentos oficiais, optando por “LGB”. Isso reflete uma mudança no foco, especialmente em contextos onde a homossexualidade é ilegal, onde a identidade de gênero pode ser irrelevante.
Enquanto algumas instituições, como escolas no Reino Unido, continuam a promover o “Mês da História LGBT”, outras, como a BBC, mantêm políticas de linguagem rigorosas. Recentemente, a emissora respeitou os pronomes escolhidos por um criminoso que se identificou como “não binário”, levantando questões sobre as prioridades sociais.
A discussão sobre a separação entre identidade de gênero e orientação sexual é crucial. A capacidade de reconhecer essas distinções pode sinalizar um retorno à lógica comum em um debate carregado por ideologias em conflito. À medida que os movimentos LGBT evoluem, é essencial que a comunidade se una para proteger os direitos de todos os seus membros, respeitando suas individualidades e buscando um futuro inclusivo e respeitoso.
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