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Globo comeu bronha, depois de anunciar que iria passar o filme e voltar atrás, o Netflix saiu a frente e mostra o porquê é uma das empresas que mais crescem no mundo ao apresentar sem medo de ser feliz uma história que fala entre outras coisas sobre um amor homoafetivo.
O filme do cineasta Daniel Ribeiro passa a integrar o catálogo do serviço de TV por internet a partir de hoje (25). Adaptado do curta “Eu Não Quero Voltar Sozinho”, o longa venceu diversos prêmios da crítica, como o Teddy Awards e o FIPRESCI Awards no Festival de Berlim; melhor filme no San Francisco International Lesbian & Gay Film Festival e o prêmio APCA de melhor ator para o protagonista Guilherme Lobo.
Para o diretor do filme a entrada no Netflix trata-se de um momento de muita felicidade: "Muita gente nos cobrava através das redes sociais, principalmente porque o filme já está disponível no catálogo americano há algum tempo. Por questões de contrato de exclusividade com outra plataforma aqui no Brasil não pudemos disponibilizar antes. Mas agora chegou a hora e estamos muito animados. A Netflix representa o futuro da maneira como assistimos conteúdo audiovisual, então fazer parte disso é empolgante".
Com relação a polêmica da Globo ele já foi mais ponderado: "Não sabemos o que vai acontecer nem mesmo se vão exibir o filme. Na época, eles disseram que iriam reprogramar a exibição mas não explicaram o motivo da mudança", explica Daniel Ribeiro.
Em “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, Leonardo (Ghilherme Lobo) é um adolescente cego que tenta lidar com a mãe super protetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.
Além de ser disponibilizado para os assinantes do Netflix, o filme já está disponível nas lojas em DVD e Blu-Ray, apresentando material extra.