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A jornada de Jessie Grimes: como uma clarinetista queer está transformando a música clássica e enfrentando desafios pessoais na busca por autenticidade e inclusão

A jornada de Jessie Grimes: como uma clarinetista queer está transformando a música clássica e enfrentando desafios pessoais na busca por autenticidade e inclusão

A jornada de Jessie Grimes: como uma clarinetista queer está transformando a música clássica e enfrentando desafios pessoais na busca por autenticidade e inclusão

Jessie Grimes, clarinetista e artista residente do National Concert Hall de Dublin, compartilha sua jornada pessoal e profissional, refletindo sobre suas experiências como mulher queer na música clássica. Recentemente, ela e sua parceira, Brogen Murphy, decidiram adotar um estilo de vida nômade, vendendo seu apartamento em Londres e buscando um lar que os conecte com a natureza. Essa mudança ajudou Grimes a lidar com a ansiedade e a perceber que a vida não precisa ser repleta de bens materiais.

Grimes, que começou sua trajetória musical aos 10 anos na Royal Irish Academy of Music, destaca que, durante muito tempo, se sentiu pressionada a se encaixar em um padrão, especialmente em um ambiente conservador e muitas vezes elitista. “Eu nunca me senti tão à vontade em cima do palco quanto quando me permiti ser eu mesma”, diz ela, enfatizando a importância de se expressar autenticidade na performance.

Ela também menciona a luta contra o perfeccionismo, um desafio comum na música clássica, e como isso impactou sua saúde mental. Em sua pesquisa de pós-graduação, Grimes explorou a relação entre perfeccionismo e ansiedade, buscando entender melhor suas próprias experiências.

Com a recente perda auditiva devido à otosclerose, Grimes encontrou inspiração nas cartas de Beethoven, que enfrentou desafios semelhantes. Agora, com um aparelho auditivo, ela se sente confiante em sua capacidade de atuar e se conectar com o público. Jessie Grimes está determinada a tornar a cena musical orquestral mais acessível, acreditando que todos devem se sentir incluídos e confortáveis nos espaços que ocupa.

Além disso, ela planeja uma série de concertos no National Concert Hall, incluindo uma adaptação de ‘Pedro e o Lobo’, que visa envolver o público jovem, utilizando técnicas de teatro de sombras para tornar a experiência ainda mais interativa. Grimes acredita que sua responsabilidade é “manter o espaço”, garantindo que todos se sintam bem-vindos e valorizados em sua presença, independentemente de suas origens ou identidades. Com essas iniciativas, Jessie Grimes não apenas faz música, mas também abre caminho para uma maior inclusão e diversidade na indústria musical.

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