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À noite ela me abraça

À noite ela me abraça
Simples, mas profunda para o momento.
A solidão faz um tempo.
O silêncio, um frio.
As carícias flutuam
Pelos corpos calados,
Abertos e pequenos.
São momentos leves
Onde me aproximo dela
E descanso na varanda da alma.
Às vezes me causa espanto
Tanto canto, mas não me assusto
Com tudo que desnudo
Entre eu e ela,
Pois o ausente se faz presente ao tê-la
E o amor é uma doçura.
E ao céu agradeço por recebê-la,
Tão humana,
Entre sorrisos e choros,
Mulheres e meninas.
Medos, incertezas, coragem, sonhos, flor, dor, certeza.
Na madrugada ela me beija,
Envolve-me com um sorriso,
Cala minhas queixas,
Deixa-me solta, leve e serena.
Bebe-me.
Puro sonho.
Puro amor.
Caminhos sem limites, sem lençol, sem fronha, sem cobertor.
Entre mapas, globos terrestres, celestes, a gente se encontra e emerge.
No mar, na chuva, no frio, na praia, no sol a tocar o infinito.
Corpos adormecidos são lidos.
São livres, ao vento, para semear toda delícia do amor.

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