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“A Princesa e a Costureira” – Conto de fadas lésbico divide opiniões

Com lançamento marcado para dia  26/11, durante a 4ª Semana da Diversidade em Santos, São Paulo. O livro divide opiniões por "incentivar" que as crianças se tornem homossexuais.

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Era uma vez duas mulheres…

Pois é, um livro infantil está quebrando paradigmas ao apresentar a história de amor entre duas personagens femininas. Escrito pela psicóloga Janaína Leslão, "A Princesa e a Costureira" é um conto de fadas que narra a história da princesa Cíntia, prometida em casamento para Febo, o príncipe do reino vizinho.

Quando Cíntia vai encomendar seu vestido para a cerimônia conhece a costureira Isthar, por quem se apaixona.

A princesa Cíntia ainda se diferencia das tradicionais mocinhas de contos de fadas não apenas por sua orientação sexual, mas também por não ostentar longas madeixas loiras e pele alva: ela é negra.

Outro detalhe: os principais apoiares do casal lésbico são o próprio príncipe preterido (com seus frondosos dreadlocks) e a irmã da protagonista, Selene, que não possui uma das mãos (imagem abaixo).

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O livro, que pretende auxiliar famílias e escolas, tanto na discussão sobre a diversidade humana como sobre a luta mais ampla pelos direitos das pessoas LGBT, teve sua venda anunciada no Facebook da autora há poucos dias e causou bastante rebuliço. Muitos se mostraram indignados e escreveram a respeito:

"Olha, acho que cada um tem que viver sua vida conforme queira, mas plantar na cabeça de uma criança essas relações é complicado, até porque a maioria já tem uma imagem na cabeça de pai e mãe (homem e mulher) então, é preciso rever certas atitudes pra não confundir a mente de um inocente", escreveu uma internauta.

Além dos comentários negativos também haviam muitos aplaudindo a iniciativa e dissertando sobre a importância de obras que abordem esta temática para o público infantil:
 

"Ótimo! É fundamental que as crianças cresçam convivendo naturalmente com as diversas opções sexuais. Acho engraçado esses comentários "deixem as crianças fora disso". Fora "disso" o que, cara pálida? Fora da realidade? Para crescerem ignorantes e homofóbicas?", escreveu um incentivador.

É uma "pena" que nem todos contos da Disney foram suficientes para tornar este jornalista que voz escreve hetero. Afinal, será que um livro é capaz de influenciar a orientação sexual de uma criança? Deixe sua opinião.

 

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