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“A Revolução da Beleza: Como Mulheres Negras Transformaram a Indústria de Cosméticos e Redefiniram Padrões de Inclusão”

"A Revolução da Beleza: Como Mulheres Negras Transformaram a Indústria de Cosméticos e Redefiniram Padrões de Inclusão"

"A Revolução da Beleza: Como Mulheres Negras Transformaram a Indústria de Cosméticos e Redefiniram Padrões de Inclusão"

A indústria da beleza há muito tempo falhou em atender às necessidades das mulheres negras, oferecendo tons de base que muitas vezes deixavam a pele com aparência cinza ou sem vida. Nos anos 90, as opções para aquelas com tons de pele mais escuros eram limitadas, levando muitas a misturar produtos em busca de uma combinação que funcionasse. No entanto, enquanto a beleza mainstream deixava a desejar, as mulheres negras começaram a transformar a indústria, criando marcas que não apenas atendiam suas necessidades, mas redefiniram o que significa ser bela.

Pioneiras como a Fashion Fair, que nos anos 70 lançou maquiagem de prestígio para mulheres negras, foram fundamentais. Eunice Johnson, percebendo a dificuldade que as modelos enfrentavam nos bastidores, decidiu oferecer soluções. Marcas como Iman Cosmetics, lançada pela supermodelo Iman em 1994, mostraram que luxo e inclusão podem coexistir. BLK/OPL, por sua vez, trouxe produtos de alta qualidade a um preço acessível, garantindo que as mulheres negras tivessem acesso a cosméticos que realmente combinassem com suas peles.

Nos anos 2010, a luta pela inclusão de tons de pele ainda continuava, mas marcas como Mented Cosmetics surgiram para mudar isso, oferecendo batons nude que eram verdadeiramente adequados para tons de pele mais escuros. A Lip Bar, criada por Melissa Butler, revolucionou o mercado com fórmulas veganas e altamente pigmentadas, disponíveis em grandes varejistas muito antes que outras marcas independentes conseguissem esse feito.

Em 2025, a evolução da beleza negra é evidente. Marcas como Pat McGrath Labs e Danessa Myricks Beauty estão levando a arte da maquiagem e a inovação em tons de pele a um novo patamar, com fórmulas que se misturam perfeitamente à pele em vez de simplesmente se assentarem sobre ela. Uoma Beauty, com suas cores ousadas e produtos inclusivos, e Ami Colé, que aperfeiçoa o visual “sem maquiagem” para tons de pele mais profundos, são apenas alguns exemplos da nova onda de marcas que estão mudando o jogo.

Hoje, as mulheres negras não estão apenas mudando a indústria da beleza; elas são a própria indústria. Graças aos esforços das pioneiras e da nova geração de fundadoras que se recusaram a aceitar menos, a maquiagem não apenas embeleza, mas celebra a diversidade, a força e a beleza intrínseca das mulheres negras. E isso é apenas o começo.

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