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A rosa colombiana

Cheguei do trabalho, deixei a bolsa em cima do sofá, subi as escadas e a encontrei trabalhando concentrada no nosso computador dentro do quarto. Eu trouxe uma rosa imensa e vermelha colombiana para presenteá-la.

Olhou, sorriu e disse: “Você e suas surpresas!”

Retribuí o sorriso com um ar de safadeza que ela reconheceu de cara: “Ah? O que é essa cara?”

Coloquei a rosa na boca, me voltei para o som, dei o Play e Hendrix Blues ecoou por todo o quarto. Ela estava mais próxima da parede, a uns cem metros de mim, sentada em sua cadeira a me olhar surpresa.

Apaguei a luz do quarto, e entrando imediatamente no clima ela acendeu o abajour ansiosa pelo que estava por vir.

No ritmo do blues, que adorávamos, tirei a calça devagar, em seguida a blusa e fiquei apenas de salto alto, nua para ela, que sorriu prendendo os lábios entre os dentes. Nua em pêlo e com a grande rosa vermelho-sangue na boca, me baixei e fui engatinhando de quatro em sua direção, como aquela cena famosa de “9 ½ Semanas de Amor”.

Ela foi se virando levemente para mim enquanto eu engatinhava pelo chão do quarto com a meia-luz do abajour iluminando minha pele alva e meus cabelos longos e escuros escorrendo sobre mim.

Sem uma palavra – apenas Jimmi Hendrix ao fundo- me aproximei dela de joelhos, com a rosa na boca, e desabotoei sua calça jeans bem devagar. Ela estava se rendendo aos meus desejos.

Arranquei a calça depois de desabotoada, deixando-a semi-nua para meu deleite. Senti o cheiro forte e gostoso do sexo de minha namorada e fiquei ainda mais tesuda.

Afastei suas pernas devagar com minhas duas mãos de forma que ela ficou completamente aberta na altura de minha boca e pendurei uma por uma por cima dos braços da cadeira. Recebi de presente a visão mais bonita e provocante do meu dia: a boceta, absurda, provocante e deliciosamente linda de minha mulher.

“Estou latejando por você”, ela me disse.

Aproximei meu rosto de sua fenda visivelmente molhada e pude senti-la exalar o calor em minha direção. Por um segundo tirei os olhos hipnotizados daquela cena maravilhosa e olhei para cima: vi que seu olhar implorava por minha língua.

Peguei a rosa colombiana, arranquei uma pétala e passei em sua boceta molhada.

Depois, como quem queria provar o que ia engolir, levei a pétala à minha boca e senti o seu gosto.

“Ai, como você é malvada!”, se queixou.

Pus a rosa em cima de sua barriga beijando ao redor de seu umbigo. Fui escorregando devagar enquanto beijava cada milímetro de sua pele cheirosa e macia. Eu adorava beijar o sexo de minha mulher e senti-la toda minha. E por esse mesmo motivo gostava de brincar de beijá-la em cima da boceta deixando-a cada vez mais louca de tesão, quase implorando por minha língua ávida e ferina.

“Vai, me chupa logo que eu sou sua.”

Caí de boca inteira entre suas pernas, passando devagar minha língua úmida e quente do começo ao fim de toda sua bocetinha, de baixo para cima e de cima para baixo, confundindo minha saliva com seu líquido gostoso que escorria de dentro para fora, matando minha sede e me dando de beber. Eu queria tomá-la num gole só. Ai, como eu ficava molhada ao sentir aquele gosto e cheiro que ela tinha entre as pernas!

Eu lambia sua boceta como uma gatinha lambe o leite num pires e ela se contorcia para trás da cadeira, jogando todo o corpo para cima do meu rosto e agarrando minha cabeça firmemente de modo que me puxava inteira para dentro de si me sufocando deliciosamente entre suas pernas grossas. Ela me sufocava entre ela e eu acariciava seus peitos com minhas mãos livres, por debaixo da camiseta, tocando-a simultaneamente com minha língua ágil na boceta. Ela rebolava no meu rosto, gemendo para mim. A luz dourada do abajour bronzeava ainda mais o seu corpo lindo e seus pêlos loiros.

Enfiei minha língua dura na sua fenda funda e entrei e saí de dentro dela, ininterruptamente.

Depois amoleci a língua e subi até o seu nervo rígido, fazendo movimentos circulares em intensidades diferentes. Desci a mão direita até onde se encontrava minha língua enquanto brincava com o seu peito esquerdo com minha outra mão que não cansava de apertá-lo e senti-lo todo preenchido por mim.

Ela tentava se abrir ainda mais para mim, como se fosse possível, e continuava rebolando freneticamente em cima da cadeira e no meu rosto, me melando toda, me dando um banho de seu líquido.

Enfiei o primeiro dedo devagar dentro de sua boceta enquanto chupava seu grelinho duro para mim, fazendo com que ela soltasse um gemido ainda mais forte revirando os olhos. Entrei e saí com meu dedo dentro dela e aumentei a intensidade e o ritmo. Ela me pedia mais e mais. Enfiei outro dedo inteiro dentro dela.

Agora eram dois dedos inteiros enfiados dentro de sua boceta latejante, molhada e quente. Dois dedos inteiros que eu metia com força e firmeza rapidamente dentro dela, entrando e saindo inteiros para o seu prazer de ser consumida desse jeito toda aberta por mim. Ao mesmo tempo sentia o seu clitóris já completamente inchado de prazer na minha língua.

Sem parar de chupá-la continuei preenchendo toda sua cavidade com meus dois dedos, forte, rápido e gostoso como se estivesse sustentando minha mulher em minha mão, e ela estava ali, entregue, linda, jogando o corpo para cima de mim e a cabeça para trás, revirando os olhos, gemendo, rebolando, ensopada e completamente aberta para mim em cima de sua cadeira de trabalho.

O tremor ficou cada vez maior e mais forte, cada vez com espaçamentos menores e ela rebolou tão forte em meu rosto quase que ferindo minha língua pela força com que fazia isso. Meus cabelos se misturaram com seu mel e meu rosto tinha sido completamente banhado e sugado por ela que, louca de prazer, gozou em mim e para mim, me afogando de tesão no seu néctar.

* Anitta Schver é editora do blog Querida Bolacha
http://www.queridabolacha.blogspot.com/

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