Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 enfrentaram críticas após a realização de uma recriação da Última Ceia com drag queens, durante um evento promocional. A performance, que visava celebrar a diversidade e a inclusão, gerou polêmica e levou a organização a pedir desculpas pela representação que muitos consideraram desrespeitosa.
A recriação da famosa obra de Leonardo da Vinci, adaptada com drag queens, provocou reações intensas nas redes sociais. Defensores da arte drag argumentaram que a performance era uma forma de expressar criatividade e celebrar a cultura LGBTQIA+, enquanto críticos afirmaram que a abordagem foi inadequada e desrespeitosa em relação à tradição religiosa.
Em resposta às críticas, os organizadores dos Jogos Olímpicos esclareceram que a intenção era promover um ambiente acolhedor e inclusivo para todas as expressões artísticas. Contudo, reconhecendo a controvérsia gerada, pediram desculpas a quem se sentiu ofendido pela performance.
Esse incidente destaca a crescente tensão entre expressão artística e sensibilidades culturais, especialmente em eventos de grande visibilidade como os Jogos Olímpicos. A discussão sobre a liberdade de expressão e o respeito às tradições religiosas continua a ser um tema relevante, especialmente em um mundo cada vez mais diverso.
A presença de drag queens em eventos culturais tem se tornado comum, refletindo um reconhecimento maior das vozes LGBTQIA+ na sociedade. No entanto, a linha entre criatividade e ofensa pode ser tênue, fazendo com que eventos como este sejam um campo fértil para debates e reflexões sobre arte, religião e inclusão.