O filme “Sweetheart”, dirigido por Luke Wintour, traz à tona a fascinante e secreta vida queer da Londres do século XVIII, destacando os Molly Houses, que eram clubes underground dedicados à comunidade LGBTQ+ na década de 1720. Esses espaços, que durante o dia funcionavam como cafeterias, se transformavam à noite em locais de encontros para homens que se amavam, proporcionando um ambiente de drag performances e outras atividades que celebravam a diversidade sexual. O filme, que estreia no Sundance Film Festival, segue a história de um jovem que é introduzido a essa cultura vibrante e clandestina.
Wintour menciona que os Molly Houses são considerados por muitos como o berço do que hoje chamamos de “camp” e do drag no Reino Unido, revelando como essas tradições têm raízes que remontam a mais de 300 anos. As histórias contadas no filme são baseadas em registros históricos que documentam a vida desses homens, incluindo as ousadas encenações de casamentos e batismos, que muitas vezes envolviam humor e ironia.
O diretor também expressou seu desejo de expandir “Sweetheart” em um longa-metragem, explorando temas como subornos e chantagens que surgiram à medida que essas comunidades se tornavam alvo de repressão. Ele compartilha que sua tia, Anna Wintour, editora-chefe da Vogue, é uma grande apoiadora de sua identidade queer e suas iniciativas cinematográficas, revelando que ela ficou emocionada ao assistir ao filme pela primeira vez.
“Sweetheart” não é apenas um retrato da luta e do amor em tempos difíceis, mas também uma celebração da resiliência da comunidade LGBTQ+ ao longo da história. Ao trazer à luz esses aspectos da cultura queer, o filme promete inspirar e engajar novas audiências, reafirmando a importância da representação e da aceitação na sociedade contemporânea.
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