Com um grito, a madrinha oficial da Parada de SP, a drag Silvetty Montilla, abriu oficialmente a 12a. edição do evento. “Levanta a mão para cima e bate. Eu quero ouvir o grito da galera. Vamos nos divertir, sem violência e com grande amor. Pegue seu parceiro ou sua parceira e vamos beijar agora!”, proclamou.
Alexandre dos Santos, presidente da APOGLBT, também falou sobre a importância do evento. “Estamos aqui para manifestar e reivindicar os direitos que nos são negados”.
Silvetty aproveitou para anunciar também o número extraoficial da manifestação. “Já somos quase 5 milhões de pessoas. A Paulista é nossa”, gritou.
Toni Reis, da ABGLT, disse: “Queria parabenizar os organizadores e a prefeitura de São Paulo por este evento brilhante. Não queremos privilégio nenhum, queremos ser tratados de forma igual. Não é a Bíblia dos fanáticos e religiosos que vai nos impedir de existir”, declarou.
A deputada Cida Diogo, falou: “É preciso cobrar do poder Legislativo a criminalização da homofobia. Um grande beijo a todas as lésbicas aqui presentes, aos gays, transexuais, transgêneros”.
Silvana e Lurdinha Rodrigues, representantes da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), discursaram: “Não podemos permitir que nenhum homem fale por nós. Sofremos de dupla opressão. A nossa luta, companheiras, é que estejamos em todos os espaços de poder. A luta da Liga Brasileira de Lésbicas também é da união civil e por um mundo sem machismo e homofobia.”
Silvetty puxou a contagem regressiva e a cantora Mariana Munhoz interpretou o hino nacional.