A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travesti e Transexuais (ABGLT) encaminhou ofício ao governo federal para que este aproveite sua proximidade com o governo teocrático do Irã e interceda para que os aiatolás não enforquem o jovem Ebrahim Hamidi, 18, que foi condenado a morte por sodomia (práticas homossexuais).
A entidade alerta o governo brasileiro para o fato de que a violação dos direitos humanos no Irã é uma prática "constante". Os ativistas pedem para que não se tolere mais as perseguições e assassinatos patrocinados pelo Estado iraniano.
Por fim, a ABGLT ressalta que, da mesma forma que o presidente Lula clamou para que não se apedreje até a morte a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiana, condenada pela prática do adultério, que o presidente também interceda no caso do jovem gay e, assim, se se evite "mais esta tragédia".