Representantes da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) se reunirão com ministros, deputados e senadores a fim de obter do governo brasileiro um posicionamento oficial sobre o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia.
O projeto está atualmente em trâmite na comissão de Direitos Humanos do senado federal aguardando pauta para votação e é o objeto da audiência solicitada.
Aceitaram o pedido e participam da audiência o ministro da Justiça, Tarso Genro, o ministro Paulo Vanucci, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, e a ministra do Turismo, Marta Suplicy, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, a ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, o secretário da Identidade e Diversidade Cultural do MinC, Sérgio Mamberti, a Deputada Federal e Coordenadora Geral da Frente Parlamentar Mista pela cidadania GLBT do Congresso, Cida Diogo (PT-RJ) e a senadora Fátima Cleide (PT-RO), relatora do projeto.
Cláudio Nascimento, secretário-geral de Direitos Humanos da ABGLT e coordenador de Políticas Públicas e Direitos Humanos do Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual (GAI), vê com grande expectativa essa audiência. “Temos exercido uma forte atuação junto ao legislativo, buscando a aprovação do PLC 122/06 no Senado. Não podemos mais ficar à mercê de manobras reacionárias e por isso exigimos que o governo brasileiro diga não à homofobia. Neste dia em que varias cidades brasileiras e do mundo realizam atividades pelo dia mundial de combate à homofobia, esperamos um posicionamento oficial do governo brasileiro à favor da lei”, declarou o ativista.
Toni Reis, presidente da ABGLT, afirma que “através desta audiência o governo Lula cumpre parte do compromisso assumido no 13º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores e também no Programa de Governo (Setorial Cidadania GLBT) que o elegeu para o segundo mandato. Quem ganha com isto é a sociedade brasileira, demonstrando amadurecimento, no sentido do respeito à diversidade humana”.
