Ricky Martin, o renomado cantor e ícone da música pop, chegou a um acordo com seu sobrinho Denis Yadiel, que o havia acusado de abuso e violência doméstica em 2022. A polêmica começou quando Yadiel alegou que tinha mantido uma relação consensual com o tio por sete meses, mas que após o término, Martin começou a assediá-lo, levando o sobrinho a buscar uma ordem de proteção que foi concedida por um juiz.
Em resposta às acusações, Ricky Martin contrademandou Yadiel por 30 milhões de euros, alegando que as alegações prejudicaram sua carreira, resultando na perda de contratos valiosos e projetos musicais. A situação se complicou quando Yadiel decidiu levantar novas acusações contra o cantor, desta vez por suposta ‘conduta sexual não consensual’, pedindo 10 milhões de dólares em danos.
Recentemente, em 7 de abril de 2025, o juiz Arnaldo Castro Callejo, do Tribunal de Primeira Instância de San Juan, em Porto Rico, desconsiderou a demanda de Martin. Segundo o jornal “El Vocero”, as partes concordaram em desestimar tanto a ação quanto a contrademanda, sem que nenhuma das partes arcasse com custos judiciais.
O juiz comentou que o tribunal manterá jurisdição para garantir que as condições do acordo sejam cumpridas, e a sentença será considerada final a partir da data de sua notificação. Este desfecho traz alívio tanto para Ricky Martin quanto para seu sobrinho, encerrando um capítulo turbulento e complexo em suas vidas, marcado por questões de abuso, responsabilidade e o impacto dramático sobre a carreira do artista.
O caso de Ricky Martin destaca a importância de discutir as questões de abuso e violência dentro da família, especialmente em contextos onde figuras públicas e relações familiares se entrelaçam de maneira tão delicada. A comunidade LGBTQIA+ acompanha de perto os desdobramentos, pois a situação de Martin levanta questões sobre a responsabilidade de figuras públicas em lidar com alegações sérias e o impacto que isso pode ter sobre suas carreiras e suas comunidades.
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