A nova proposta de festas lançada pela The Week era misturar o ambiente de um parque aquático, sol, piscinas, tobo-águas e tudo que se tem direito com festa e música. E assim foi feito nas campanhas de divulgação e comentado em diversas partes do Brasil pelo fiel público que André Almada conquistou nesses seis anos.
Foi geral a adesão ao "AcquaPlay", que ocorreu no último domingo (14/11), mesmo com o tempo instável em São Paulo. Apesar de que por volta das 16h abriu um sol na cidade, o que animou quem estava se preparando para ir até o parque. Por volta das 17h, havia fila para pegar o transfer atrás do Masp, que levaria os festeiros até o evento.
Mesmo com certa distância da capital, a chegada até o parque era relativamente tranquila. O mapa disponibilizado pelo clube era bastante claro e em pontos estratégicos havia placas sinalizando a chegada até a festa. Somente a noite, por causa da escuridão, era um pouco mais complicado ver as placas. Na saída da rodovia, a estrada não era asfaltada, mas eram poucos metros até os estacionamentos, que às 18h30 já estava bem cheios e mostrando que bastante gente já havia chegado à festa.
Entre os presentes, pessoas de várias partes do Brasil. Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, Natal, Rio de Janeiro, Curitiba e Recife eram algumas das capitais representadas e que ajudaram a compor o público de 8 mil pessoas, segundo dados dos organizadores da festa.
Por volta das 19h, o parque já estava cheio e o povo se aglomerava na enorme tenda montada para a festa. Com o DJ tocando ao fundo, um painel de LED cobria todo o espaço do palco. Neste momento, quem comandava as pick-ups era o DJ João Neto. Na sequência, quem assumiu foi o carioca Flávio Lima, que pegou a pista em um momento importante: a festa começava a tomar ares de clube e menos de parque.
Durante o set de Flávio Lima, enquanto tocava a música "Only Girl in The World", de Rihanna – que tem sido classificada como a música do ano por muitos festeiros -, o público foi surpreendido por uma queima de fogos de artifício apoteótica, típica de festa de fim de ano. A energia foi incrível, todos cantando e celebrando aquele momento, muitos ainda brincavam desejando "Feliz Ano Novo" para os amigos.
Após o set de Lima, quem tomou conta do palco foi a cantora Wanessa, que criou um novo frisson na pista. Opiniões a respeito de sua apresentação foram bastante divididas. Quem estava gostando, se juntou o mais próximo do palco para fotografar e cantar junto.
Outro momento da noite em que as pessoas ficaram bastante divididas foi no set do DJ Tony Moran. Já conhecido entre os frequentadores das festas da The Week, muitos acham o som muito pesado, ainda mais para uma festa ao ar livre, mas isso não tirou o brilho do evento. Em seguida, o DJ Renato Cecin fez um set de preparação para que Peter Rauhofer pudesse pegar a pista e levar até o fim da festa.
Quando Rauhofer entrou, a festa já não estava tão lotada. Nem todos têm energia suficiente para 17 horas de fervo, o que criou uma grande rotatividade de pessoas, a todo tempo tinha pessoas chegando e outras indo embora. Peter surpreendeu e fez um set bastante propício para o clima de festa aberta, manteve seu set linear e feliz, tocando alguns vocais com a pista cantando junto, até desligar o som às 6h50. Muita gente ainda queria continuar dançando.
Estrutura
Como a festa aconteceu em um parque aquático, parte da estrutura já estava pronta, como banheiros e lanchonetes, mas ainda sim foram disponibilizados mais banheiros químicos próximos da pista, já que os do parque não eram tão próximos assim.
As lanchonetes, que funcionaram durante toda a festa, também foram bem utilizadas pelo público. Como eram distantes, felizmente não rolava aquele cheiro de comida na pista.
Os bares, que geralmente em grandes festas costumam ser um problema, funcionaram bem, tanto no momento de comprar fichas quanto de pegar bebidas, a espera era aceitável e não houve problemas com pagamento em cartões. Apenas o serviço de chapelaria foi caótico, fizando com que alguns recorressem a blusa amarrada na cintura, que não é muito bonito, mas prático. No fim da festa, as filas para pegar o transfer de volta para São Paulo estavam gigantes.
O que alguns tuiteiros fanáticos – incluindo este repórter – sentiram falta foi de sinal de celular para contar em tempo real para os amigos como a festa estava e publicar fotos. Nenhuma operadora funcionava no local.