No último sábado, 30 de março de 2025, o World Gym Ipswich, na Austrália, enfrentou acusações de discriminação sexual após um cliente, Damien McClean, relatar que foi solicitado a “tonar-se menos” visível enquanto dançava entre as séries de exercícios. Segundo McClean, a administração do ginásio alegou que sua dança estava incomodando outros frequentadores, porém, ele afirma que não recebeu queixas diretas de nenhum deles. O homem de 44 anos expressou seu descontentamento, afirmando que a abordagem do ginásio o fez sentir que estava sendo forçado a “voltar para o armário” e silenciar sua expressão queer. “Eu não censuro minha queeridade onde quer que eu vá. Estou apenas me divertindo e não prejudicando ninguém”, disse McClean, ressaltando seu direito de ser autêntico em qualquer espaço que frequente.
James McCarthy, presidente do Brisbane Pride, também se manifestou sobre a situação, enfatizando que todos, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual, devem se sentir seguros e livres para se expressar sem medo de marginalização. McClean decidiu tornar público seu descontentamento como um ato de princípio, destacando que muitos homens gays se sentem compelidos a se censurar em ambientes de ginásio devido ao medo de serem ridicularizados ou desrespeitados. Ele acredita que a cultura das academias ainda é menos tolerante em comparação à sociedade australiana como um todo, chamando-a de “último bastião da masculinidade tóxica”. O World Gym Ipswich e a sede nacional não responderam aos pedidos de comentários sobre o incidente.
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