O candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) participou ao lado de outros presidenciáveis dessa terça-feira (16) do debate promovido pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, em Aparecida, no Vale do Paraíba.
Dentre as perguntas, ele respondeu se é a favor ou contra a criminalização da homofobia.
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"É preciso que fique claro que qualquer tipo de discriminação seja tratada como crime. Inclusive a homofobia", afirmou.
De acordo com Aécio, a discussão da criminalização da homofobia tramita no Congresso há muito tempo e que a sua única dúvida é referente ao conteúdo integral do PL122. "Há uma resolução do STF que já é realidade, isso é página virada. Essa é a nossa posição, bem clara. O que precisamos é definir se a PL122 é o instrumento adequado, ou se encontraremos outro texto".
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Luciana Genro (PSOL) foi questionada como lidará com a relação entre Estado e religião, e afirmou que o Estado laico assegura os direitos de todas as religiões e até de quem não tem religião. "A liberdade de religião não pode sofrer nenhuma restrição, mas as políticas públicas não podem estar subordinadas a nenhuma religião, a nenhuma crença", definiu.
Ela ainda afirmou ser a favor da união civil entre homossexuais e combater a homofobia, o racismo e a transfobia.
Levy Fidelix (PRTB), que anteriormente deu uma declaração inacreditável sobre a criminalização da homofobia (leia aqui), posicionou-se contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Os mais exemplos são uma questão crucial, a união homoafetiva destrói a família. Isso é terrível".
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Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) Eduardo Jorge (PV), José Eymael (PSDC) não falaram e não foram perguntados sobre a comunidade LGBT no debate.
