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África reforça legalmente a repressão contra a comunidade LGBT

A África é, assustadoramente e em vários sentidos, o continente mais retrógrado do mundo. Das 54 nações do continente, em 37 a homossexualidade é ilegal. Recentemente, os países Nigéria e Uganda apertaram ainda mais o cerco contra o público LGBT. Goodluck Jonathan, presidente da Nigéria, sancionou em janeiro desse ano a proibição do casamento gay, da defesa dos direitos LGBT e da "propaganda de relacionamentos homossexuais". No fim do ano passado, na Uganda, o presidente Yoweri Museveni prometeu assinar a punição com prisão perpétua aos homossexuais, aprovada pelo Parlamento.

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A comunidade LGBT vive em pânico e é perseguida sem cerimônias. A repressão é tão grave, que em 2012, a rede britânica BBC enviou o apresentador Scott Mills à Uganda para produzir o documentário intitulado "O pior lugar do mundo para ser gay", já exibido no canal pago GNT. Em meio a depoimentos perturbadores recheados de ódio aos gays, existem situações curiosamente engraçadas, como um pai-de-santo que promete a Mills que ele irá se interessar sexualmente por mulheres. Vale a pena o play!

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O premiado curta-metragem “Os sapatos de Aristeu” agora pode ser visto na íntegra no YouTube