A cantora baiana Agnes Nunes, uma das promessas da nova geração da música popular brasileira, compartilhou suas experiências em uma recente entrevista ao programa No Tom, do UOL, conduzido por Zé Luiz e Bebé Salvego. Com apenas 22 anos, Agnes rapidamente chamou a atenção de grandes nomes da música, como Seu Jorge e Elza Soares, ao mesclar gêneros como soul e samba. Em sua conversa, a artista expressou sua gratidão pelo acolhimento que recebeu dos veteranos da música, enfatizando como se sente privilegiada por ter sido recebida de braços abertos por esses grandes mestres.
Agnes relembrou com carinho o momento em que conheceu Elza Soares, descrevendo-a como uma ‘entidade’ e falando sobre a força e a história que a artista representa. Para ela, foi uma honra poder cantar ao lado de ícones e, ao mesmo tempo, aprender com eles. “Além de estar no mesmo ambiente, tive o presente de conhecer novas músicas que eles me apresentaram”, disse Agnes, destacando a importância dessas experiências em sua formação musical e pessoal.
A artista também compartilhou que começou a compor aos 15 anos, e que sua primeira canção, ‘Vixe’, abordava sua primeira dor de amor. Essa música, que nasceu em um momento de vulnerabilidade, ajudou a moldar sua carreira. “A dor ensina muito. Ela nos torna mais fortes e nos ensina a viver”, refletiu Agnes, ao falar sobre seu processo criativo e como sua música evoluiu desde então.
Em relação ao seu novo álbum, ‘Amor e suas Variações’, lançado em 2024, Agnes explicou que ele representa uma transição significativa em sua vida, abordando diferentes fases do amor e explorando uma variedade de ritmos. “O primeiro álbum tinha uma inocência que já não existe mais. O segundo é mais profundo e reflete as facetas do amor”, comentou a cantora, que acredita que a música deve ser uma expressão do que o coração pede, sem se preocupar com as expectativas do público.
Agnes Nunes continua a brilhar no cenário musical, mostrando que a nova geração de artistas está pronta para deixar sua marca, mesclando influências e experiências que enriquecem a cultura brasileira. Sua jornada é um testemunho de como a música pode servir como um poderoso meio de autoexpressão e conexão com o público, especialmente para a comunidade LGBT, que vê nela uma representante forte e inspiradora.
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