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Alckmin confirma presença no lançamento de seu plano de governo LGBT; Veja propostas

Após encontros promovidos pelo Dj e produtor cultural André Pomba e pelo sociólogo João Athaide, o comitê LGBT da campanha do candidato tucano Geraldo Alckmin elaborou um Plano de Governo com propostas deste segmento para prefeitura e você poderá conferir com exclusividade aqui no A Capa. O programa será apresentado ao candidato na quarta dia 03/09 às 20 horas.  Geraldo Alckmin confirmou presença no evento. A reunião será no comitê de mobilização na Av. 9 de Julho, nº 3711 – Esquina com a Rua Estados Unidos.

O documento foi divido em três eixos. O primeiro deles trata das propostas centrais. O primeiro tópico deixa claro que apesar de eixos (políticas para gays, lésbicas, transexuais e travestis) todas as ações estarão interligadas e se darão, principalmente, através do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual. O texto segue dizendo que entre as propostas há também o fortalecimento da CADS (Coordenadoria dos Assuntos da Diversidade Sexual) e uma comunicação da mesma com todas as secretarias da prefeitura.

Criar e implementar um núcleo de estudos e pesquisas para dar melhor embasamento às ações da CADS, assim como auxiliar estudos acadêmicos e também na formulação de políticas baseadas em dados reais. Para combater a segregação social motivada pela intolerância o grupo propõe o "Projeto Todas Letras". Inspirados pela teoria educacional de Paulo Freire, este trabalho irá se focar nos LGBT em estado de vulnerabilidade social, para, dessa maneira alfabetizá-los e profissionalizá-los. A intenção é dar a estes personagens autonomia e consciência política.

Na segunda parte do Plano de Governo LGBT tucano entramos na seção denominada "Plano de Ação".  Este tópico é dedicado as ações a serem aplicadas para o fortalecimento da CADS. Entre as propostas para ampliação da Coordenadoria dos Assuntos da Diversidade Sexual destacamos: criar um núcleo de pesquisa para traçar o perfil do LGBT paulistano; a criação de cursos técnicos para a população LGBT de baixa renda; melhoria na divulgação das ações da CADS; fortalecer a estrutura da CADS para descentralizar suas ações e as levar para as periferias de São Paulo; a criação de uma Assessoria LGBT para facilitar a comunicação do cidadão LGBT com a Câmara Municipal e também para com todas as secretárias.

A última parte do plano de governo é intitulada "Demandas" e é subdivida por várias áreas de inserção social. A primeira delas é "Educação", onde, como proposta, há o trabalho com o corpo docente e discente; um grupo de trabalho para estudar a violência sofrida por LGBTs no ambiente escolar. O tópico seguinte trata da cultura, eventos culturais na semana da parada, e a continuidade do DiverCidade.

Para a área do esporte o plano de governo prevê o fortalecemintp dos Jogos da Diversidade e criar campanhas de combate a homofobia nos esportes. Na parte de atendimento público é proposta a criação de um curso para capacitação dos funcionários municipais e para os estabelecimentos privados um Selo da Diversidade para aqueles que melhor atenderem o público LGBT. Para a pasta de Saúde a continuidade dos programas DST/AIDS e também capacitação para os funcionários do SUS.

Pensando no tamanho da cidade e em seu potencial turístico o plano do candidato Alckmin pretende dar início às ações do Centro de Informações Turísticas e de Convivência LGBT de São Paulo, que, apesar de criado em 2006 ainda não iniciou as suas atividade. Além disso, criar uma rede de informações para as principais redes de hotéis na cidade. Para os centros de referência a idéia é criar um centro itinerante para que assim todos os pontos da cidade tenham acesso a tal serviço. No programa, também há item específico para as meninas. O objetivo é criar uma subsecretaria dentro da CADS focada nas questões lésbicas.

Por último, o programa LGBT do candidato Alckmin trata das questões das transexuais e travestis. Entre as propostas há a intenção de focar no tema educação e diminuir a evasão escolar que se mostra um dos piores problemas enfrentados pelas TT’s.  Para garantir a autonomia das TT’s, a criação de cursos profissionalizantes voltado para elas/eles e também um política voltada para a redução de danos na questão do uso do silicone industrial e da má administração de hormônios.

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