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Além de João Donati, pelo menos quatro assassinatos de LGBT ocorreram nos últimos dias

A morte brutal de João Antônio Donati, jovem gay de 18 anos, na última quarta-feira (10) fez a comunidade LGBT se revoltar com a homofobia de cada dia. Porém, outros quatro assassinatos contra pessoas gays e travestis ocorreram na mesma semana.

Detalhe: Esses crimes são apenas os que tomaram alguma repercussão na mídia.

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Na segunda-feira (8), a travesti Karen Alanis (foto) foi encontrada gravemente ferida e acabou morrendo na quarta-feira (10) em Caçapava, interior de São Paulo. Ela foi arremessada de um caminhão e fraturou a costela, o fêmur, a bacia.

O suspeito, que é acusado de agredir outras cinco travestis, foi preso durante uma operação da polícia sobre desmanches.

Em São Paulo, Samuel Pacífico da Rocha (foto), de 23 anos, foi esfaqueado e morreu no sábado (13) na área do Terminal Rodoviário. Ele era natural de Criciúma, Santa Catarina, e estava na cidade há sete meses para trabalhar com eventos. O crime passa por investigação.

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No sábado (13), a travesti conhecida como Cris foi baleada e morreu, quando conversava com amigos em Foz do Iguaçu, Paraná. De acordo com testemunhas, um homem saiu de um veículo de cor branca, disparou quatro tiros e fugiu. A polícia militar foi acionada, mas Cris já estava morta quando eles chegaram.

Na sexta-feira (12), o jornalístico Brasil Urgente (Band) noticiou o caso de Maycon Tadeu Andrade, que foi encontrado morto aos 30 anos em Artur Alvim, São Paulo. Ele estava com as pernas e braços amarrados e com ferimentos na cabeça. Ele havia sido morto há quatro dias e os vizinhos alegaram que vários homens frequentavam a casa da vítima.  

A página "Quem a Homotransfobia Matou Hoje?" destacou ainda o assassinato de Fabiana da Silva, de 33 anos, que foi encontrada morta a facadas com perfurações no rosto e nas pernas, em São Manuel, São Paulo.

O principal suspeito é Marcelo Edenilson Rodrigues, que era companheiro de Fabiana. Ele teria desferido um golpe com um pedaço de madeira na cabeça da travesti e depois usou um facão para cometer o assassinato

Atualmente, manifestantes promovem atos por todo o Brasil para que a homofobia e a transfobia sejam criminalizadas.

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