Apresentado pelo superintendente de direitos individuais, coletivos e difusos da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, o projeto para que alunas travestis e transexuais da rede estadual de educação do Rio de Janeiro possam usar o nome social foi aprovado por Tereza Porto, secretária de Educação.
De acordo com Tereza, a partir do segundo semestre deste ano alunas transexuais e travestis poderão usar seu nome social e usá-lo em documentos escolares.
"Existe, por parte dos nossos alunos, uma preocupação em discutir o tema da homofobia e a questão de gênero. Nós gostamos da proposta de Claudio Nascimento, aprovamos, e estamos consultando qual é o instrumento legal para pôr o projeto em prática. Acredito que no segundo semestre deste ano já estará disponível para os alunos (sic)", explicou a secretária ao jornal Extra.
Além do nome, as alunas poderão usar roupas e acessórios. Para Cláudio Nascimento, "a escola, que deveria ser um espaço de inclusão, acaba sendo um lugar de exclusão. Boa parte das travestis abandonam a escola por volta dos 13 anos em razão da discriminação. Não podemos permitir que se transforme o pré-julgamento em discriminação. Aí é que mora o perigo. Isso pode comprometer a qualidade de vida dessas pessoas", afirmou.