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Alunos da UFMG são vítimas de homofobia; universidade investiga

Alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) denunciaram que foram vítimas de homofobia durante a calourada dos alunos de Letras no último sábado (2). Segundo a denúncia, dois alunos gays e duas lésbicas foram agredidos verbalmente e fisicamente.

Os estudantes relataram que estavam nas dependências do prédio da Faculdade de Letras (Fale) e que já era noite. Quando de repente um homem, que é desconhecido da comunidade de estudantes, começou a agredir com tapas na cara dois gays que estavam juntos – um deles também foi agredido com chutes.

Os meninos relataram que estavam se beijando quando um homem os separou e começou a bater e a dizer que o beijo "era coisa de veado". Os estudantes disseram que não reagiram. Com se não bastasse, o casal foi agredido novamente pelo mesmo homem quando deixavam a festa.

Uma carta manifesto contra a homofobia foi colocada em várias dependências da universidade federal que, em 2009, foi palco de uma outra agressão homofóbica. Na ocasião, um estudante de engenharia agrediu um colega gay na moradia da universidade.

Apuração
A direção da UFMG, por meio de sua assessoria de imprensa, revelou que não tinha conhecimento sobre os ataques homofóbicos ocorridos na calourada da Faculdade de Letras. Disse ainda que a Reitoria vai se reunir com o Diretório Acadêmico (DA) para apurar o que aconteceu.

Em comunicado, a UFMG disse que "prima pelo combate a qualquer tipo de discriminação" e não aceita "agressão homofóbica" no interior do campus.

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