Depois que o professor Ademir Ferraz, que leciona engenharia de pesca na Universidade Federal Rural de Pernambuco, escreveu comentários preconceituosos em sua página no Facebook, dizendo que tem ódio de gays histéricos usando o termo “galinha choca”, alunos da instituição resolveram protestar contra a postura do educador.
Com cartazes e faixas, diversos jovens se reuniram na entrada da Universidade. Nas mensagens, os alunos pediam o fim do preconceito e uma punição da reitoria ao professor.
“Repreenda o preconceito, as gays só querem respeito. Repreenda a opressão dizendo basta à omissão", diziam os cartazes colados na parede da Universidade.
“A Rural precisa tomar uma providência. Eu não acredito que ele será demitido, mas algo precisa ser feito”, declarou a aluna Roseane Oliveira, de 24 anos.
Apesar do protesto em frente à Universidade, nenhum representante da reitoria atendeu aos alunos durante a manifestação. Em nota, a instituição já havia declarado que não é de sua competência comentários feitos em uma página particular do professor. No entanto, declarou que as denúncias contra Ademir Ferraz enviadas à ouvidoria da Universidade seriam encaminhadas à reitoria.