Polícia do Rio de Janeiro frustra plano de ataque terrorista contra concerto com 2 milhões de pessoas na orla
Em um alívio para fãs e para a cidade do Rio de Janeiro, a Polícia Civil, com o apoio do Ministério da Justiça e do laboratório de operações cibernéticas, desmantelou uma rede criminosa que planejara um atentado no show gratuito de Lady Gaga na Praia de Copacabana, palco do evento que reuniu mais de 2 milhões de pessoas.
O grupo, atuando de forma virtual, buscava radicalizar adolescentes, incitar crimes de ódio, automutilação e disseminar conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens. A operação, batizada de “Fake Monster” em referência ao nome carinhoso dado aos fãs da cantora, cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em oito localidades do estado do Rio de Janeiro.
Como o plano foi descoberto
O laboratório de operações cibernéticas identificou conversas suspeitas em redes sociais que indicavam a preparação de ataques com coquetéis molotov e dispositivos explosivos improvisados durante o concerto. Os responsáveis usavam perfis falsos para se infiltrar na comunidade de fãs da cantora, atraindo adolescentes vulneráveis com promessas de pertencimento, mas estimulando práticas violentas e autodestrutivas.
Durante a ação, um dos principais suspeitos foi preso, assim como um adolescente que participava do grupo. Foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos, armas e munições, evidenciando a gravidade da ameaça.
Impacto para a segurança e para a comunidade LGBTQIA+
Essa operação demonstra a importância de uma inteligência policial integrada e atuante para garantir a segurança em eventos de grande porte, especialmente aqueles que atraem uma diversidade de públicos, incluindo a comunidade LGBTQIA+, que frequentemente utiliza esses espaços para celebrar a cultura e a liberdade de expressão.
Lady Gaga, ícone de militância e empoderamento LGBTQIA+, teve seu show garantido em segurança, ressaltando o quanto a proteção desses espaços é vital para que pessoas queer possam se sentir seguras e acolhidas em eventos culturais.
Reação das autoridades e da equipe da artista
Rodney da Silva, diretor da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência, enfatizou que a prioridade foi proteger os adolescentes e impedir que a violência simbólica se transformasse em atos reais. Já a equipe de Lady Gaga confirmou que não houve qualquer sinal de risco antes ou durante o evento e que trabalharam em conjunto com as autoridades para assegurar a segurança do show.
Este episódio serve de alerta para que a comunidade e as autoridades permaneçam atentas às ameaças virtuais que podem se refletir no mundo real, especialmente em ambientes que celebram a diversidade e os direitos humanos.
Para o público LGBTQIA+, a vitória contra esse tipo de violência é também um reforço da luta por espaços seguros e inclusivos onde a expressão de gênero e a sexualidade possam ser celebradas sem medo.
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