No recente artigo de opinião de Mark Doggett, publicado em 16 de março, o autor argumenta que os cristãos estão prestes a ser perseguidos por suas crenças religiosas. Doggett fundamenta sua tese citando a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Verão de 2024 em Paris, a prisão de cristãos na Pensilvânia por serem a favor da vida, o apoio de dez estados à saúde afirmativa de gênero e a afirmação de um político de que a terapia de conversão é perigosa. No entanto, esses pontos não provam que os cristãos estejam sendo atacados por suas crenças.
Primeiramente, a cerimônia de abertura foi inspirada na mitologia grega e não tem relação com a Última Ceia, conforme declarado por Thomas Jolly, o diretor artístico do evento. Em segundo lugar, a prisão de Mark Houck, que foi inocentado de todas as acusações, não ocorreu por ele ser “pró-vida”, mas por agressão, ao empurrar um voluntário de 72 anos que estava acompanhando pacientes para a clínica da Planned Parenthood.
Além disso, o fato de que dez estados apoiam a saúde afirmativa de gênero não infringe o direito de ninguém a ter suas crenças pessoais sobre o assunto. E, na verdade, esses dez estados representam uma minoria nos Estados Unidos. Por fim, a discordância de um político sobre a terapia de conversão não indica que “os cristãos” estão sob ataque, mas sim que estão promovendo uma prática pseudocientífica e homofóbica como se fosse uma forma válida de tratamento.
Portanto, a ideia de que os cristãos estão sendo perseguidos é infundada. É importante que as pessoas não se deixem levar por narrativas alarmistas disseminadas por veículos de comunicação que, muitas vezes, visam provocar indignação para atrair cliques. Para uma vida mais equilibrada, é aconselhável se desconectar um pouco das redes sociais e aproveitar o mundo ao nosso redor.
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